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"Macaco que faz chover corre risco de extinção no nordeste", esta é uma das chamadas da revista Terra da Gente deste mês. Onde chega um jornalista para ganhar a atenção do leitor, rs. Existem regiões do semiárido nordestino que não vê chuva há dois anos. Animais e humanos sofrem com a falta de água. Então, qual o motivo do extermínio desses símios, ironia do destino? Realmente, fiquei curiosa, com vontade de ler essa reportagem. Busquei informação na internet, que me levou ao portal Via EPTV. Mas não tive sucesso nessa busca. Quem dera o problema da seca fosse resolvido com o aumento da população de uma espécie de macacos. Lembrei de um filme nacional muito bom, Soluços e Soluções (2001), protagonizado pelo guaxupeano Eucir de Souza. O personagem principal é um publicitário que tenta instalar no sertão nordestino estações para captação de água do solo, fato que desagrada aos coronéis da política ainda vigente naquela região. Ah, se o autor da história soubesse que o macaco é o cara!
Como já disse, também curto uma telenovela. Nem uso adjetivos, porque são irrelevantes. O hábito faz com que a gente não pense muito pra fazer algo. Esta é minha relação com a TV em determinados horários. Hoje assisti ao último capítulo da novela das 7, Cheias de Charme. Deprimente o show da dupla Chayene & Fabian, que cantou para um público infanto-juvenil uma música ainda mais deprimente, que falava de pegação quanto mais sacana melhor. Manja as crianças cantando me pega melhor se for de um jeito sacana? Bem, talvez a teledramaturgia copie a vida ou vice-versa. Talvez a sacanagem faça parte do dia a dia da maioria desde a mais tenra idade, e fazer uma sacanagem a dois, escondidinho, esteja fora de moda.
Esta reflexão me remeteu a uma reportagem que li ontem, na revista Marie Claire, sobre a nadadora Joanna Maranhão, vítima de pedofilia aos nove anos de idade. Sei que não tem nada a ver criancinhas de batom vermelho dançando "ai se eu te pego" com a digna história de superação da atleta brasileira, que vale a pena ser conhecida. Mas será que essa "adultização" fora de época não seja um estímulo a mais para mentes pervertidas? A meu ver, a maioria dos pais não vê problema algum em curtir junto com os filhos um "agora eu fiquei do-do-doce doce" ou "hoje vai rola tchê tchererê tchê tchê". Mas voltemos à reportagem da Joanna, que adorei ler enquanto aguardava ser atendida no consultório de oftalmologia. A Marie Claire é uma ótima opção de leitura em tais ocasiões, pena que a maioria das salas de espera da cidade só ofereça Caras e similares.
Finalizo com um xixi. E não estou falando daqueles que a gente costuma fazer antes de dormir. O papo agora é fazer xixi no banho para economizar água. Segundo o site www.xixinobanho.org.br, criado em 2008, esse hábito faz com que você economize uma descarga, o equivalente a doze litros de água - atitude que denota alto grau de consciência ecológica. Voltemos à questão do hábito. Desde pequena, aprendi com minha mãe a fazer xixi na privada antes de entrar debaixo do chuveiro (pior se fosse na banheira). Apreendi essa informação rapidamente, graças àquele antigo ditado "não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você". Logo, um espaço que é compartilhado por toda a família merece ser preservado. Mas, de repente, de uns anos pra cá, talvez inconscientemente estimulada pelas ondas magnéticas dessa corrente de vanguarda, confesso que passei a fazer xixi no banho. Mas sempre mirando o ralo, para não deixar qualquer vestígio da minha excreção macular o piso comunitário. Sim, às mulheres também foi dado o poder da mira. Mais que hábito, uma questão de treino. Que sirva de exemplo aos ecologistas do sexo masculino.
Peço desculpas aos leitores guaxupeanos se fujo do tema "eleições municipais". É que, no momento, eu acho - foguetes, promessas, rivalidades, vaidades - tudo isso um saco. Mas pretendo assistir ao debate entre os prefeituráveis na TV Sul. Bom momento para refletir sobre a cidade que queremos (leia o exemplo bacana de Portland, em Utopia Real). Por que não aqui?
Como já disse, também curto uma telenovela. Nem uso adjetivos, porque são irrelevantes. O hábito faz com que a gente não pense muito pra fazer algo. Esta é minha relação com a TV em determinados horários. Hoje assisti ao último capítulo da novela das 7, Cheias de Charme. Deprimente o show da dupla Chayene & Fabian, que cantou para um público infanto-juvenil uma música ainda mais deprimente, que falava de pegação quanto mais sacana melhor. Manja as crianças cantando me pega melhor se for de um jeito sacana? Bem, talvez a teledramaturgia copie a vida ou vice-versa. Talvez a sacanagem faça parte do dia a dia da maioria desde a mais tenra idade, e fazer uma sacanagem a dois, escondidinho, esteja fora de moda.
Esta reflexão me remeteu a uma reportagem que li ontem, na revista Marie Claire, sobre a nadadora Joanna Maranhão, vítima de pedofilia aos nove anos de idade. Sei que não tem nada a ver criancinhas de batom vermelho dançando "ai se eu te pego" com a digna história de superação da atleta brasileira, que vale a pena ser conhecida. Mas será que essa "adultização" fora de época não seja um estímulo a mais para mentes pervertidas? A meu ver, a maioria dos pais não vê problema algum em curtir junto com os filhos um "agora eu fiquei do-do-doce doce" ou "hoje vai rola tchê tchererê tchê tchê". Mas voltemos à reportagem da Joanna, que adorei ler enquanto aguardava ser atendida no consultório de oftalmologia. A Marie Claire é uma ótima opção de leitura em tais ocasiões, pena que a maioria das salas de espera da cidade só ofereça Caras e similares.
Finalizo com um xixi. E não estou falando daqueles que a gente costuma fazer antes de dormir. O papo agora é fazer xixi no banho para economizar água. Segundo o site www.xixinobanho.org.br, criado em 2008, esse hábito faz com que você economize uma descarga, o equivalente a doze litros de água - atitude que denota alto grau de consciência ecológica. Voltemos à questão do hábito. Desde pequena, aprendi com minha mãe a fazer xixi na privada antes de entrar debaixo do chuveiro (pior se fosse na banheira). Apreendi essa informação rapidamente, graças àquele antigo ditado "não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você". Logo, um espaço que é compartilhado por toda a família merece ser preservado. Mas, de repente, de uns anos pra cá, talvez inconscientemente estimulada pelas ondas magnéticas dessa corrente de vanguarda, confesso que passei a fazer xixi no banho. Mas sempre mirando o ralo, para não deixar qualquer vestígio da minha excreção macular o piso comunitário. Sim, às mulheres também foi dado o poder da mira. Mais que hábito, uma questão de treino. Que sirva de exemplo aos ecologistas do sexo masculino.
Peço desculpas aos leitores guaxupeanos se fujo do tema "eleições municipais". É que, no momento, eu acho - foguetes, promessas, rivalidades, vaidades - tudo isso um saco. Mas pretendo assistir ao debate entre os prefeituráveis na TV Sul. Bom momento para refletir sobre a cidade que queremos (leia o exemplo bacana de Portland, em Utopia Real). Por que não aqui?
Comentários
LANÇAMENTO DA REVISTA DO CINEMA MACHADENSE (1911-2005)
(Machado Town´s Cinema History Release 1911-2005)
http://www.youtube.com/watch?v=msoR2iUr-8M
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MINHAS OBRAS CULTURAIS
(My cultural works)
http://www.youtube.com/watch?v=5gyGLdnpuvQ
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EPISODIO CULTURAL ENTREVISTA GISELE FERREIRA (Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas-MG/Brasil)
Cultural Episode Fanzine interviews Gisele Ferreira from the (National Book Exposition in Poços de Caldas Town-MG/Brazil)
http://www.youtube.com/watch?v=jIQ_LE6qCfU
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PESADELO PSICODÉLICO (meu primeiro curta-metragem)
(Psychodelic Nightmare) my first short film
http://www.youtube.com/watch?v=jIQ_LE6qCfU