cães, sexo e esperança

Postagem comprida, e cumprida.

É superinteressante que o Alcorão, bíblia dos muçulmanos, seja mais generoso com a humanidade (particularmente, a feminina) que a bíblia dos católicos. "No Alcorão, se o homem não satisfizer a mulher sexualmente, ela tem o direito de pedir o divórcio."
(Revista Página 22)



Isso me levou a pensar em sexo, logo, em um amigo que criou um sex shop virtual (www.simsexshop.com.br). Porque, do oriente ao ocidente, as mulheres sempre foram reprimidas quando o assunto é sexo. Mesmo com e após o movimento feminista, muitas ainda têm pudores de revelar o que sentem e, até mesmo, de se masturbarem (uma forma interessante de autoconhecimento do prazer). Transcrevo o e-mail de divulgação que recebi do referido amigo:
Para quem morre de vergonha de entrar numa sex shop e escolher brinquedinhos que apimentam a vida sexual, uma solução ultramoderna e prática é a loja virtual, que pode ser acessada por meio de um clique do mouse, sem sair de casa. Discrição e segurança são os atrativos das lojas que vendem produtos on line.
 Fácil para pagar e fácil para receber, já que tudo pode ser entregue na casa do comprador ou compradora (sem distinção de gênero)  via Correios, em embalagens "discretas" e seguras, que não levantam suspeitas do que tem em seu interior e, melhor, sem correr o risco do seu vizinho chato te ver saindo da loja. Na Sim Sex Shop, loja virtual de produtos eróticos, não há identificação ou logomarca da empresa na embalagem, a privacidade do cliente é mais importante. O layout da página é extremamente simples, de fácil navegação e sem pop up ou propagandas chamativas (e cansativas).

Viste a Sim Sex Shop, a Loja mais Gostosa da Internet. Confira Você Mesmo, Confira Você Mesma.

Revista Época, nº 777.


Como a vida, infelizmente, não é feita apenas de prazer, abordemos as humanícies... Está circulando no Facebook a foto abaixo, informando que uns sujeitos, em um carro da Prefeitura de Guaxupé, envenenaram, hoje, um cachorro próximo à rodoviária. Informação que, caso confirmada, pode prejudicar a imagem da atual administração. Além de crime passível de prisão e multa - assim inscrito na Lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais (a famigerada, objeto recente de polêmicas) -, será motivo de grande vergonha para todos os guaxupeanos (e objeto de punição pelo Ministério Público). Algum tempo atrás, a EPTV noticiou que diversos cães amanheceram mortos na praça de São Pedro da União - cidade vizinha muito menor que Guaxupé -, vítimas de envenenamento. Alguém poderia supor que essa façanha tenha sido fruto da ignorância de algum cidadão. Mas quando vemos o fato se repetir numa cidade como Guaxupé, de mais de 50 mil habitantes, a vergonha se agiganta (ainda que não envolva a Prefeitura). Porque aos olhos do mundo continuaremos a ser um povo interiorano e xucro (ainda muito imperfeito), que ainda não se tocou das mudanças que vem ocorrendo e são fundamentais para o surgimento de uma nova civilização. Cada vez mais se luta pelos direitos humanos, sociais, dos animais e da natureza. Embora ainda não sejam maioria, esses movimentos apontam um caminho harmonioso para o mundo contemporâneo, de convívio pacífico entre o capital e o bem-estar do planeta. Sim, do planeta. Guaxupé, ao implantar um projeto sério de educação ambiental e posse responsável de animais nas escolas, e um abrigo temporário de animais para socorro e castrações, poderia ser exemplo de vanguarda regional, quiçá, nacional. Em vez disso, prefere continuar na mesma toada do carro de boi. E o que vale essas cidadezinhas interioranas para o todo? Valem muito, porque é a partir do jardim de cada um que se preservam florestas. É vergonhosa a desumanidade escancarada pelos telejornais (incluindo a nossa TV Sul). Se não há respeito com o semelhante, como esperar que se respeite o diferente? Tudo fica ainda mais enjoativo quando os sinos dobram, pois a religiosidade só faz sentido quando se pratica o bem ao próximo, onde próximo significa todas as criaturas de Deus. Em compensação, dá mais orgulho em ser vira-lata.




Revista Época, nº 777.


A cantora Maria Alcina esteve em Guaxupé, no fim dos anos 70, em um show na "nova" Churrascaria Bambu, do "Augustinho". Ela chocou ao se sentar no colo de alguns homens da plateia.


Pelo menos, nesta noite, a lua alta vive e três coqueiros estão mais iluminados no caminho que liga São Paulo a Minas.


Faltam médicos "oculistas" mais competentes, ou pra visão da humanidade não há remédico (triste ironia, desculpe o abuso dos trocadilhos).


Enquanto houver Emanuellys, haverá esperança?


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