CARNAVAL 2008

Primeira postagem de 2008 em ritmo de carnaval. Infelizmente, não apresentamos nenhum projeto pra Prefeitura de Guaxupé em nome do Vira-latas do Samba. Afinal, faltam 20 dias para o carnaval e teríamos que começar do zero. Sem Mauri, sem Carlos Henrique, com alguns pouquíssimos telefonemas de interessados no assunto. Na hora de botar a mão na massa é preciso ter uma equipe coesa e disposta a trabalhar. Tom, que ensaiou a bateria mista de latas e instrumentos tradicionais no ano passado estava disposto a participar. Valeu a força! Quem sabe em 2009 os "vira-latas" vão novamente colocar muita emoção na Conde Ribeiro do Valle... Aqui vai em primeira mão a reportagem que escrevi para o Correio do próximo fim de semana.



Carnaval de rua terá novidades

A Prefeitura de Guaxupé se reuniu com grupos carnavalescos no último dia 7 para informar como será o repasse de verba para o carnaval 2008, que acontecerá a partir de primeiro de fevereiro.

Representantes de 7 blocos e escolas de samba estiveram na reunião com a diretora de Cultura, Esporte e Turismo, Ceres Almeida, que divulgou o Edital para Apresentação de Projetos do Carnaval 2008. Este ano, a verba dividida entre os grupos será de 50 mil reais. “Cada um receberá no máximo 8 mil”, explica a diretora: “aqueles que participaram em 2007 poderão ter uma pontuação maior em relação aos iniciantes, e a distribuição dos valores não será necessariamente eqüitativa”.
Ano passado desfilaram pela Conde Ribeiro do Valle, Unidos da Vila, Bloco do Espaço, GRES Fênix e Vira-latas do Samba. Lança-perfume, ex-Feijão Queimado, irá participar novamente, porém com um novo nome. A Banda do Zé, no estilo da famigerada Bandinha do Museu, que em 2007 desfilou com recursos próprios, também concorrerá à verba pública. A estréia prevista para 2008 será da escola de samba da Casa da Criança, também sem nome definido.
Claudinei Vítor, coordenador cultural, informou que é um sonho do presidente da Casa da Criança, Daniel S. Delgado, formar uma escola de samba mirim para se perpetuar nas gerações futuras do carnaval guaxupeano. “A instituição atende atualmente 280 crianças de 4 a 18 anos. Pretendemos colocar cerca de duzentas no carnaval, sendo que a bateria já está ensaiando há 4 meses, com quase 60 integrantes”, relata.
A maioria dos dirigentes considera curto o espaço de tempo para trabalhar, mesmo assim se mantém confiante. “Só acho que está em cima da hora, mas queremos que nosso projeto aconteça e dê certo”, afirma Claudinei. Cassiano da Silva, fundador e presidente da GRES Fênix, considera “boa” a proposta da Prefeitura, mas “o tempo é curto para apresentar um desfile com a qualidade desejada”.
De acordo com Cassiano, aluguel de fantasias, compra de instrumentos e produtos para bateria têm os valores superfaturados nessa época. “Por isso, pretendemos fazer um evento antes do carnaval, para arrecadar mais dinheiro”, informa. Em 2007, os integrantes da Fênix fizeram o Dia da Feijoada e dois dias de pizza “delivery”: “mas a maior parte do lucro foi utilizada para saldar dívidas do carnaval anterior”.
Jair Beani também irá realizar um baile pré-carnaval no Clube Operário, dia 19, para aumentar o investimento no desfile de 2008, que sairá com o tema Bloco do Espaço no Havaí: “vamos ter que enxugar nosso orçamento, mas minha expectativa é otimista”.


Arquibancadas e banheiros químicos

A maioria dos dirigentes dos grupos carnavalescos não se importou com o curto intervalo de tempo para apresentação dos projetos, que finalizou dia 9. “Temos projeto até para 2009, o que não temos é verba para desfilar”, relata Élson Pedro de Orlando, presidente da Unidos da Vila, que irá homenagear Minas Gerais. A Vila estreou em 1985, de lá pra cá o carnaval de Guaxupé viveu tempos de estagnação: “Pra recomeçar do nada, já está ótimo”.
Mas a notícia de que a Prefeitura não irá patrocinar o som dos desfiles causou preocupação. O aluguel será por conta das agremiações carnavalescas, alterando as previsões de orçamentos. Uma saída será a união de todos para alugar um ou dois carros de som, que atenderá a todos. A falta de espaço adequado para os ensaios é também reivindicação antiga da maioria dos grupos carnavalescos.
Sobre a possibilidade de acontecer desfiles de rua nas 4 noites de carnaval, Élson Orlando tem opinião contrária, “a não ser que sejam divididas as apresentações dos blocos em 2 dias e escolas de samba nos outros”. Cassiano Silva concorda e apresenta outro argumento: “O gasto de uma escola é bem maior do que um bloco; escola de samba tem que ter brilho, e brilho é dinheiro”.
De acordo com o edital da Prefeitura, a exemplaridade da ação ganhará mais pontos: “ação que possa ser reconhecida e tomada como criativa, em sua área artística ou cultural, por seu conceito e conteúdo”. A definição dos valores que cada um irá receber, bem como o número exato de participantes do carnaval de rua serão divulgados pelo Departamento de Cultura dia 11.01.
Outras novidades: haverá duas arquibancadas cobertas na avenida, com capacidade para 1.200 pessoas. Também serão instalados 8 banheiros químicos próximos à rua Coronel Joaquim Costa. Vai ficar mais fácil se emocionar com o rufar do tambor. “A gente tenta fazer o melhor, quem vai julgar se está bonito é o público”, finaliza Élson.

Também terá uma entrevista com Luciana Abrão, ilustradora.
Confira alguns dos trabalhos dela no Bee Rock, evento que irá reunir música alternativa e desenhos no Heliodora, dia 12, a partir das 22h.

Comentários

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