dia 22 de março, dia mundial da água
Rio Guaxupé, onde estão minhas lembranças de menina que em suas margens eu costumava sonhar? Era tranquilo o meu rio. Sem obstáculos, corria mansamente, parecia cantar. O que fizeram com você? Quase não enxergo suas águas. Em suas margens, o mato debruçado sobre seu leito parece esconder sua vergonha. E o lixo? Que mãos sem consciência jogam detritos enfeiando tudo? Será que estás condenado? Marginalizado? Ninguém olhará por você? Rio querido da minha infância, cujas águas levaram meus sonhos no seu borbulhar. Reaja, rio, reaja! Não perca a esperança de um dia poder respirar. Esta história de um rio tão sujo, tão sufocado, é um pedido silencioso a quem possa socorrê-lo e fazê-lo ressuscitar. Vamos, homens de boa vontade. Atendam este apelo para que no futuro nossos descendentes possam se orgulhar. Meu querido Rio Guaxupé, que corre em solavancos, percorre a falta de sensibilidade dos homens que ignoram como é belo o seu sussurrar. Apesar de tudo, és mais feliz que eu. Meus sonhos suas águas levaram. Mas você continua a sonhar, e há de concretizar.
(Lorice Cury Saad)
Singela homenagem a todos os córregos e veios d'água que correm sob nossos pés, canalizados, sufocados, esquecidos. À poderosa Mãe Água, que tudo pode e nos faz lembrar da nossa insignificância perante a natureza. Obrigada, mãe, pela água diária que sacia minha sede, limpa meu corpo, minha casa, minha vida. Perdoe aqueles que não sabem o que fazem, mas não seja indulgente a ponto de não responsabilizar e penalizar os culpados, ainda que o crime seja culposo. Que a água potável nunca nos falte ou nos obrigue a consumi-la engarrafada. Óia que bacana o exemplo de uns malucos paulistanos nesta reportagem da revista Página 22. Tin tin.
(Lorice Cury Saad)
Singela homenagem a todos os córregos e veios d'água que correm sob nossos pés, canalizados, sufocados, esquecidos. À poderosa Mãe Água, que tudo pode e nos faz lembrar da nossa insignificância perante a natureza. Obrigada, mãe, pela água diária que sacia minha sede, limpa meu corpo, minha casa, minha vida. Perdoe aqueles que não sabem o que fazem, mas não seja indulgente a ponto de não responsabilizar e penalizar os culpados, ainda que o crime seja culposo. Que a água potável nunca nos falte ou nos obrigue a consumi-la engarrafada. Óia que bacana o exemplo de uns malucos paulistanos nesta reportagem da revista Página 22. Tin tin.
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