manifesto viralata
"No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho." Essas conhecidas palavras do nosso poeta Carlos Drummond de Andrade tornaram-se inspiradoras para nós, Viralatas, especialmente, nas reflexões sobre o ano em que comemoramos os 100 anos da nossa Guaxupé. Que caminhos até então foram trilhados? Quais os caminhos que queremos seguir? Qual a herança que vamos deixar às futuras gerações?
Na busca de respostas, chegamos ao sentido mais concreto e palpável, às ruas centrais desta cidade que têm como base os paralelepípedos. Assim como nós, o poeta também estava habituado a encontrar pedras pelo caminho, passeando pelas ruas da sua Itabira. E essas pedras, encaixadas cuidadosamente umas às outras pelas mãos de experientes calceteiros, em vez de obstáculos, facilitaram o tráfego dos cidadãos, que antes só conheciam ruas de terra.
As ruas de paralelepípedos de Guaxupé têm em torno de oitenta anos, formando um conjunto que merece ser preservado como patrimônio histórico municipal, para garantir às futuras gerações o direito de pisar no mesmo chão por onde passaram nossos ancestrais. Mais ainda, a existência de uma cidade mais ecológica e charmosa; uma cidade que valoriza e respeita seu passado, de olho no futuro.
É por estes motivos que o Viralatas do Samba desfila na avenida com o tema Conservem a Pedra no Meio do Caminho, para homenagear a cidade e aqueles que fizeram a sua história. Para pedir que a revitalização das nossas ruas de paralelepípedos seja feita com mão de obra especializada, recuperando a qualidade de outrora. Para que em vez de perigo elas ofereçam orgulho aos cidadãos.
Como vêm sendo mantidas, estas ruas correm risco de extinção, assim como o macaco-prego, um dos bonecos abre-alas do nosso desfile, que junto com Drummond e um cachorro vira-lata, alertam para a degradação ambiental que vem ocorrendo em nosso meio ambiente urbano e rural. Porque queremos habitar um município mais justo para seres humanos e animais. Mas cabe ao homem decidir o futuro: “Se liga no que eu digo e vai pensando com carinho, conserve as pedras do caminho.”
Associação A/C Vira-latas do Samba – Guaxupé, carnaval de 2012.
TEXTO IMPRESSO NO VERSO DOS 3.000 FOLHETOS DISTRIBUÍDOS NO CARNAVAL, NA AVENIDA OU ENCARTADOS NOS KITS VIRALATAS.
Na busca de respostas, chegamos ao sentido mais concreto e palpável, às ruas centrais desta cidade que têm como base os paralelepípedos. Assim como nós, o poeta também estava habituado a encontrar pedras pelo caminho, passeando pelas ruas da sua Itabira. E essas pedras, encaixadas cuidadosamente umas às outras pelas mãos de experientes calceteiros, em vez de obstáculos, facilitaram o tráfego dos cidadãos, que antes só conheciam ruas de terra.
As ruas de paralelepípedos de Guaxupé têm em torno de oitenta anos, formando um conjunto que merece ser preservado como patrimônio histórico municipal, para garantir às futuras gerações o direito de pisar no mesmo chão por onde passaram nossos ancestrais. Mais ainda, a existência de uma cidade mais ecológica e charmosa; uma cidade que valoriza e respeita seu passado, de olho no futuro.
É por estes motivos que o Viralatas do Samba desfila na avenida com o tema Conservem a Pedra no Meio do Caminho, para homenagear a cidade e aqueles que fizeram a sua história. Para pedir que a revitalização das nossas ruas de paralelepípedos seja feita com mão de obra especializada, recuperando a qualidade de outrora. Para que em vez de perigo elas ofereçam orgulho aos cidadãos.
Como vêm sendo mantidas, estas ruas correm risco de extinção, assim como o macaco-prego, um dos bonecos abre-alas do nosso desfile, que junto com Drummond e um cachorro vira-lata, alertam para a degradação ambiental que vem ocorrendo em nosso meio ambiente urbano e rural. Porque queremos habitar um município mais justo para seres humanos e animais. Mas cabe ao homem decidir o futuro: “Se liga no que eu digo e vai pensando com carinho, conserve as pedras do caminho.”
Associação A/C Vira-latas do Samba – Guaxupé, carnaval de 2012.
TEXTO IMPRESSO NO VERSO DOS 3.000 FOLHETOS DISTRIBUÍDOS NO CARNAVAL, NA AVENIDA OU ENCARTADOS NOS KITS VIRALATAS.
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