saudade sem socorro
Final de 2012 foi complicado. Estive tão afastada de tudo que acabei esquecendo de mim. Agora estou me reencontrando, redescobrindo coisas que amo, como a música. Talvez até esteja reaprendendo a amar, a ouvir, ver, refletir, escrever... Hoje posso afirmar que este blog não é mais minha cara. Mas não posso abandoná-lo, simplesmente esquecer que um dia o amei. A gente cria vínculos no decorrer da existência (lembra de O Pequeno Príncipe?). Sinto saudade dos vínculos que nem cheguei a criar. Creio que estou ficando louca. Estou fazendo confissões e isto aqui nem é o Facebook, rs.
O sangue é o rio que irriga a carne A alma é a margem e o contorno É luz antiga ao fim da tarde De uma saudade sem socorro
(Nando Reis)
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