CORES NAS CINZAS


Olhei para baixo e vi esse palhacinho com cara pensativa, assistindo ao desfile da Unidos das Vilas. Abaixei e cliquei. Me lembrou uma música do Marcos, meu irmão.

Olha, lá vem o passado
colorindo de saudade nossa fantasia
entre confetes e serpentinas
arlequim continua a chorar
velhos passistas divinos menestréis
cantam o amor que a história escreveu
é pierrô com sua colombina (bis)
vem cá sambar, linda baiana
fica fulô nega maluca
olha lá, o grande general
sangue e suor na bateria
e o rei momo o rei da animação
vem cá sambar, jardineira
a camélia não morreu
carnaval de outrora é agora recordação
vem, vem sonhar
olha os palhaços na avenida
e ainda o cheiro da rodouro no ar
até o sol raiar



Olhando ao redor, percebo que o avanço tecnológico nem sempre gera qualidade de vida. Por que criar um carro esportivo que chega a 250 km/hora se não há estrada que ofereça proteção suficiente contra acidentes? Todos os dias morrem pessoas vítimas de atropelamentos. E os animais, então, nem se fala. Machucados e abandonados à própria sorte, sem qualquer tipo de socorro. E assim, vamos acumulando riquezas e esquecendo os valores realmente importantes, como amor à natureza, solidariedade e generosidade. Como diria o poeta, "eta vida mais besta".


Este Socó adora peixe cru. Em dois pesqueiros próximos à Guaxupé, a natureza convida ao relaxamento e, no cardápio, sashimi de tilápia. Confira na próxima reportagem do Acontece.

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