DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Passa ano, vem ano, passa ano, vem ano, como disse o poeta Maiakovski "nesses últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades, não estamos alegres, é certo, mas por que razão haveríamos de estar tristes?"

Na TV, mulheres seminuas continuam servindo de cenário em programas de massa. Nas feiras de automóveis, belíssimas mulheres competem com as máquinas o primeiro lugar no gosto masculino. No oriente, o uso da burca ainda é obrigatório e as mulheres não têm liberdade para namorar, paquerar, uma das coisas mais gostosas da vida. Enquanto isso, no dia 08 de Março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Afinal, no mercado de trabalho competimos com os homens, ainda que em número bem abaixo do satisfatório. Cumprimos jornada tripla: somos do lar, profissionais de sucesso e amantes bem-sucedidas. As supermulheres: "puxei à mamãe, não caio em armadilha e distribuo banana entre os animais"... Música bonita, mas enganosa. A maior armadilha da mulher é achar que conquistou a sonhada igualdade com os homens. Mas, igualdade para que mesmo? Como sabiamente disse meu amigo Tom, "se as mulheres acreditam que os homens são todos iguais, por que elas escolhem tanto?" Veja bem se invertermos "se as mulheres são todas iguais, por que os homens escolhem tanto?" A diferença é brutal. Primeiro, porque os homens não escolhem, sem perceber, são atraídos para armadilhas. Pelo menos, a maioria das mulheres gasta um bom tempo maquinando estratégias de ataque. Pobre sexo frágil masculino... Segunda mentira, homem cai na conversa de qualquer gostosa, ou seja, não escolhe mesmo! hahahahaha Bem, antes que me rotulem feminista, digo que não gosto de radicalismos. Nem de machistas, claro. A sabedoria reside na flexibilidade, no escutar o outro, no reconhecer erros, etc. Como toda unanimidade é burra, logicamente, as diferenças é que são o tempero. Os homens não são todos iguais, nem as mulheres. Senão, que graça teria?

Uma conquista masculina que aprecio muito: os homens invadiram as cozinhas. E muito bem, diga-se de passagem. Nesta foto, Daniel prepara uma galinhada para mulheres, hahahaha É de dar água na boca!


Depois da janta, Léslie fez uma boca de pito.

No próximo Acontece (Correio Sudoeste), a trajetória de vida da libanesa Salma Tauil, que ao nascer já tinha um pretendente para casar. Não teve infância. Aos 8, era chamada de nora pelo futuro sogro. Casou com 15 e foi mãe de 9 filhos. Sua história se confunde com a do marido Abdala Tauil. Mas me pergunte se ela é infeliz? Não aparenta, de forma nenhuma. Viúva, com 72 anos, adora viajar e relembrar fatos com o marido. Será que a felicidade da mulher está na independência e na liberdade? Acredito que todas nós, no fundo, sonha com um companheiro ideal para compartilhar histórias.

Dias atrás, mesmo conhecendo as armadilhas dos crackers, cliquei num arquivo que chegou por e-mail, dito da Claro. Nem abri na hora. Salvei, passei antivírus e, mesmo assim, meu PC foi infectado. Daí, entrevistei Alcides Neto e Carlinhos Celani para uma matéria no próximo Acontece, também.

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