confraria do rock
A 3ª festa Beerock (www.beerock.com.br) aconteceu, mesmo, na madrugada de domingo, 14, no saguão do Cine 14 Bis. O frio não diminuiu o calor da plateia que curtiu o som da banda guaxupeana Seven Keys. Em seguida, foi a vez da Stranhos Azuis, de São Carlos, agitar os rockeiros. Fechou muito bem o evento a banda paulistana Visitantes, com seu som poético-psicodélico altamente contagiante, que mistura nirvana e mutantes em estilo singular, como eles mesmo dizem, "rock em português, pra dançar e pirar". Pena que muita gente havia ido embora nessa hora, talvez pelo frio ou cedendo aos apelos do baile do cowboy, rs, se bem que rockeiro que se preza jamais tomaria esta atitude...
Mas o importante, de acordo com as palavras do Torremo (Carlos), um dos organizadores da festa, foi apresentar bandas que fazem e tocam músicas próprias, valorizando esses músicos independentes num cenário repleto de covers. Está nos planos do coletivo Beerock realizar uma festa maior, tipo um festival de rock independente em Guaxupé. Tanto a Stranhos Azuis como a Visitantes participam de diversos festivais do gênero pelo Brasil. Para Neto, também da organização, bacana é ver o público mais jovem curtir esse tipo de som, se abrindo para o novo, ainda mais numa cidade do interior onde predomina o gosto pelo sertanejo. Cerca de 180 pessoas prestigiaram a 3ª edição do Beerock. Alysson, outro organizador e responsável pelo conteúdo do site do beerock, ficou satisfeito com o resultado: "Não vamos ficar no vermelho, a venda de ingressos vai cobrir todos os custos da produção".
Caio entrevistou os músicos para o Avalanche que vai ao ar todo domingo, na Comunitária (87), a partir das 21h.
A 3ª festa Beerock apresentou (e valorizou) ilustrações do publicitário e webdesigner Alex Draeth (www.draeth.com)
O Beerock é um tipo de confraria do rock, representa a força do coletivo, quando várias pessoas se unem por um ideal. A teoria sobre o poder desse tipo de "fraternidade" já foi testado e comprovado em diferentes épocas, como atestam pesquisadores atuais numa reportagem do jornalista Marcos Sá Corrêa:
... Semanas atrás, o repórter Jon Gertner, que escreve sobre economia e meio ambiente no jornal New York Times, assistiu a uma rodada desses testes. O laboratório fica num porão da universidade, sem janelas para fora. A sala é monitorada por câmeras e microfones. Lastreia-se num fundo de 6 milhões de dólares, da National Science Foundation, para decifrar de onde vêm “nossas respostas à mudança climática e outros fenômenos, como furacões e secas”.
No caso, Gertner presenciou um debate sobre como aplicar uma verba hipotética de 5 bilhões de dólares em energia eólica. Ao grupo, formado majoritariamente por alunos de Colúmbia, que podiam não entender patavina de energia eólica, competia optar se era melhor construir turbinas já ou investir parte do dinheiro federal no desenvolvimento de geradores mais eficientes para o futuro.
A decisão, em si, era o que menos interessava aos pesquisadores, concentrados nas reações das cobaias diante de opções difíceis como as ambientais, que envolvem perdas e ganhos, tempo e incerteza. Mas dessas experiências saíram resultados práticos, como a prova de que basta formar times no laboratório, distribuindo por exemplo uma estrela azul entre alguns participantes, para que seu pendor para a cooperação cresça automaticamente de 35% para 50%. E pode chegar a 70%, se a equipe se reunir em torno de uma mesa.
Em resumo, os grupos atuam melhor em confraria, hesitam em relação a definir preferências, porque em princípio preferem tudo, são analíticos a longo prazo e emocionais nas emergências. Pode estar longe o dia em que isso tenha algum efeito sobre o aquecimento global. Mas, pelo menos, é uma saída para o fracasso dos ambientalistas em explicar que a coisa é séria.
Marcos Sá Corrêa, jornalista e fotógrafo, colaborador de O Eco.
Aproveito para cumprimentar Gláucia Porfírio e Paulo Kbral pela criação da aponte, agência de marketing dirigido. Como aqui tudo acaba em música, este trecho do Lenine para a Gláucia e o Paulo: "mas como é que faz pra sair da ilha? é pela ponte, pel aponte..."
Mas o importante, de acordo com as palavras do Torremo (Carlos), um dos organizadores da festa, foi apresentar bandas que fazem e tocam músicas próprias, valorizando esses músicos independentes num cenário repleto de covers. Está nos planos do coletivo Beerock realizar uma festa maior, tipo um festival de rock independente em Guaxupé. Tanto a Stranhos Azuis como a Visitantes participam de diversos festivais do gênero pelo Brasil. Para Neto, também da organização, bacana é ver o público mais jovem curtir esse tipo de som, se abrindo para o novo, ainda mais numa cidade do interior onde predomina o gosto pelo sertanejo. Cerca de 180 pessoas prestigiaram a 3ª edição do Beerock. Alysson, outro organizador e responsável pelo conteúdo do site do beerock, ficou satisfeito com o resultado: "Não vamos ficar no vermelho, a venda de ingressos vai cobrir todos os custos da produção".
Caio entrevistou os músicos para o Avalanche que vai ao ar todo domingo, na Comunitária (87), a partir das 21h.
A 3ª festa Beerock apresentou (e valorizou) ilustrações do publicitário e webdesigner Alex Draeth (www.draeth.com)
O Beerock é um tipo de confraria do rock, representa a força do coletivo, quando várias pessoas se unem por um ideal. A teoria sobre o poder desse tipo de "fraternidade" já foi testado e comprovado em diferentes épocas, como atestam pesquisadores atuais numa reportagem do jornalista Marcos Sá Corrêa:
... Semanas atrás, o repórter Jon Gertner, que escreve sobre economia e meio ambiente no jornal New York Times, assistiu a uma rodada desses testes. O laboratório fica num porão da universidade, sem janelas para fora. A sala é monitorada por câmeras e microfones. Lastreia-se num fundo de 6 milhões de dólares, da National Science Foundation, para decifrar de onde vêm “nossas respostas à mudança climática e outros fenômenos, como furacões e secas”.
No caso, Gertner presenciou um debate sobre como aplicar uma verba hipotética de 5 bilhões de dólares em energia eólica. Ao grupo, formado majoritariamente por alunos de Colúmbia, que podiam não entender patavina de energia eólica, competia optar se era melhor construir turbinas já ou investir parte do dinheiro federal no desenvolvimento de geradores mais eficientes para o futuro.
A decisão, em si, era o que menos interessava aos pesquisadores, concentrados nas reações das cobaias diante de opções difíceis como as ambientais, que envolvem perdas e ganhos, tempo e incerteza. Mas dessas experiências saíram resultados práticos, como a prova de que basta formar times no laboratório, distribuindo por exemplo uma estrela azul entre alguns participantes, para que seu pendor para a cooperação cresça automaticamente de 35% para 50%. E pode chegar a 70%, se a equipe se reunir em torno de uma mesa.
Em resumo, os grupos atuam melhor em confraria, hesitam em relação a definir preferências, porque em princípio preferem tudo, são analíticos a longo prazo e emocionais nas emergências. Pode estar longe o dia em que isso tenha algum efeito sobre o aquecimento global. Mas, pelo menos, é uma saída para o fracasso dos ambientalistas em explicar que a coisa é séria.
Marcos Sá Corrêa, jornalista e fotógrafo, colaborador de O Eco.
Aproveito para cumprimentar Gláucia Porfírio e Paulo Kbral pela criação da aponte, agência de marketing dirigido. Como aqui tudo acaba em música, este trecho do Lenine para a Gláucia e o Paulo: "mas como é que faz pra sair da ilha? é pela ponte, pel aponte..."
Comentários
Pelo que vi, estão boicotando informações sobre o Prefeito! Por que será que não conseguiram gravar a sessão da Câmara ontem??? A Márcia, Vice-Prefeita falaria algo que não podemos ouvir???????
Abraços, Anão Felix