au sucesso
Fim de ano, de novo!
Fim de ano-novo
Fim de ano, novo
Este passarinho seguiu minha mãe da praça até o portão de casa. Tremia muito e piava. Demos um pedaço de bolo de cenoura pra ele. Gostou de ficar no dedo da minha tia. Quando adquiriu segurança, voou. Não é o que todos queremos?
Acho que já comentei aqui sobre meu gosto pelas propagandas bem-feitas (benfeito dever ser usado como substantivo, bem-feito, como adjetivo, e bem feito, como interjeição: Bem feito para ele!. Mas que M, não?). Retomando, comecei a fumar influenciada pelas propagandas do Hollywood, que além do slogan “ao sucesso”, ligavam cigarros aos esportes de aventura, sempre com muito rock’n roll e adrenalina. Através da minha incoerência e burrice, pois é fundamental fazer uma triagem cerebral de toda informação, não importa de onde venha, aprendi com o tempo a relativizar tudo. Consegui compreender, mais ou menos, Albert Einstein: tudo, mas tudo mesmo é relativo.
Fim de ano, fatalmente, é hora dos planos de mudanças. Quem é gordo quer emagrecer, o velho, rejuvenescer, o pobre, ficar rico... Felicidade, amor, sucesso, prosperidade e paz são os “quesitos” em alta. Os significados destas palavras mágicas ninguém sabe, cada um tem seu peso e sua medida. Só que as sociedades insistem em nos massificar. Veja bem, a atriz Dira Paes será lembrada pela personagem Norminha, aquela do “você não vale nada, mas eu gosto de você”, que dava leite com sonífero para o marido e caía na gandaia. Parece que o brasileiro tem uma empatia inexplicável por pessoas de caráter duvidoso. A atriz foi, também, a hilária Solineuza em A Diarista, pra mim, personagem bem mais marcante.
Considero a jornalista Paula Saldanha um exemplo de sucesso. Começou na Globo, mas não quis ser globalizada, nem global. Tem uma produtora com o marido e faz muitos documentários bacanas por aí, sobre a natureza e o meio ambiente. Pra obter felicidade é preciso gostar do que se faz. E tudo está interligado, ninguém tem sucesso, paz ou felicidade trabalhando com algo que não curte. Ou tem? Acho até que atrapalha no amor... Dinheiro já é outra questão (aliás, duvido que alguém que viva para ganhar dinheiro, trabalhando, faça amor gostoso com frequência...).
O importante é respeitar as diferenças. “Portamelá” que você não concorde com minha visão de sucesso ou que eu não concorde com a sua. Agora, por que a maioria das pessoas são ávidas por dinheiro e por churrasco ao mesmo tempo? E normalmente desprezam as questões ambientais e os animais? Tá, eu respeito seu jeito, embora não concorde com ele. Mas minhas ações não provocam danos à natureza nem a nenhum ser vivo. Seria melhor pra todo o mundo que todos tivessem uma alimentação mais equilibrada, com mais saladas e menos x-burgueres, por exemplo. Coma carne, de vez em quando. Fume, mas não descarte o maço vazio e o saquinho plástico nas ruas (se puder, nem o bira). Mesmo distante, fico triste pelas pessoas que todos os anos sofrem com os alagamentos em São Paulo. Isto é fruto da burrice, pois a maior parte dessas pessoas joga nas ruas, córregos e rios lixo, muitas vezes responsável pelas enchentes.
Rodolfo Ludovico Bunifácio, estudante universitário e artista multimídia amador, viajou com Ana Lia Monteiro Leonel pra Argentina. Além de comemorar o ano novo, juntos participarão de uma das etapas da Marcha Mundial pela Paz e não-violência. Ele foi um dos divulgadores da “marcha” no Brasil. Caboclo “arretado” esse tal de Rodolfo, diria Bruno das Gerais com seu sotaque cearence. E eu diria, você também não fica atrás, Bruno. Outro batalhador de um sucesso particular. E já é vitorioso. Nas duas oportunidades que tive, em dezembro, de ouvi-lo tocar e cantar percebi o quanto amadureceu. Está com um repertório bom demais, volta logo!
Além destes exemplos de sucesso bem próximos de mim, cito Amália Safatle, uma das jornalistas fundadoras da revista Página 22. Fomos muito amigas em São Paulo. O sonho dela era trabalhar com reciclagem e atividades relacionadas ao meio ambiente. A Página 22 se firmou no mercado editorial falando sobre sustentabilidade. Aliás, Amália e Silvana Abrão fizeram o favor de me aproximar dos bichos.
Ajude este DÁLMATA (Pongo) a encontrar um lar espaçoso. Ele tem cerca de 2 anos e meio, foi abandonado pelo dono no sítio onde vivia, sem comida e cuidados. Estava infestado de "bicheiras", seria sacrificado se alguém não se dispusesse a cuidar dele. Agora está ótimo, fortíssimo e disposto. Pronto pra recomeçar em 2010, se uma pessoa responsável e generosa se dispuser a adotá-lo. É ótimo cão de guarda. Entre em contato por e-mail ou direto na MinasVet (3551-7455).
O show do Bruno das Gerais no Cine 14 Bis, dia 18, teve como cenário as telas do Eré (sozinho, de azul numa das fotos).
LAÍSE E O PALÁCIO
Sou fã do Palácio das Águias e da Laíse Vieira, atriz amadora, formada em Letras e diretora do Instituto 14 Bis. Em dezembro, o destino uniu os dois. Laíse conheceu um estudante de cinema que viria a Guaxupé para filmar a última parte do seu média-metragem no Palácio das Águias, um dos palcos da infância do diretor. O projeto foi beneficiado com 25 mil reais pela Lei de Incentivo à Cultura de Uberlândia (em Guaxupé já temos uma similar). Contou, também, com o apoio do departamento de Cultura de Guaxupé, que bancou a hospedagem da equipe e mandou limpar o local das filmagens. O Palácio, antes coberto de MUITO mato e sujeira, ficou iluminado na noite de sábado, 19.
Flávio Citton Pasqua, o estudante de Cinema, havia procurado Laíse para que ela reunisse um grupo de pessoas que topasse participar de uma espécie de sarau, pano de fundo da filmagem. Infelizmente, a maioria dos convidados não apareceu e o diretor partiu para o plano B, sem os figurantes locais. Laíse e no mínimo 8 desses convidados passaram por lá, a partir das 20h, como combinado. Até o jornalista Silvio Reis tentou entrevistar o diretor, sem sucesso. Os guaxupeanos se sentiram figurantes fantasmas, não conseguiram interagir com os mais de 10 integrantes da equipe de Uberlândia. Nem Laíse, que se desdobrou para comparecer, e à caráter (seu personagem estava de preto, com um balde d'água na mão), mereceu atenção.
Palácio abandonado
Um dos mais belos exemplares da construção da primeira metade do século XX, em Guaxupé, é o Palácio das Águias. Foi construído por José Puntel na década de 30 e 40, com restos de materiais de construção e MUITA CRIATIVIDADE. Por remeter à obra do famoso arquiteto catalão Gaudi, Serjão Monteiro batizou seu extinto bar que funcionava no local, de Café Gaudi. Por sua arquitetura peculiar, é um exemplar único na cidade, quiçá na região. Este bem deveria ser guardado e conservado como preciosidade. Em vez disto, está abandonado pelos proprietários.
Uma vez o arquiteto Moacyr Cyrino me falou que não valeria a pena tombar o Palácio pelo Patrimônio Histórico. Seria preciso investir muito dinheiro no restauro, além do valor a ser pago pelo imóvel, caso houvesse interesse da Prefeitura. Sou defensora renitente do Palácio das Águias. Se eu tivesse poder, compraria o imóvel (seria uns 300 mil?). Acho até que esta ideia deveria ser encampada pela atual administração, visto que o dirigente do Departamento Municipal de Cultura é o historiador Marcos David, que sabe o valor que o Palácio tem para a história da arquitetura local. Depois, a Prefeitura poderia obter apoio do Governo Federal e da iniciativa privada para o restauro. Nossa, esta administração também entraria pra história, o Palácio das Águias seria uma das marcas do seu sucesso. E que marca!
DESEJO PARA 2010
Não respeito a burrice; odeio injustiças.
Espero que em 2010 habitemos um mundo mais justo para seres humanos, natureza e animais, com pessoas bem-informadas, responsáveis e inteligentes.
Ou pelo menos nossa cidade.
Um abraço especial pro Felipinho, vice-prefeito da gestão anterior, que me parou outro dia na rua pra me cumprimentar por este blog. Fiquei muito honrada com o elogio. Muitos falavam que ele não atuou como vice. Também, porque nunca precisou, e ele nunca disse que estaria disposto ao contrário. Pelo menos não atrapalhou. Hoje sentimos na pele como esta atitude já é muito importante. Nossa vice é uma das mais acirradas oponentes do prefeito Roberto Luciano. Isto não é nada bom para a população guaxupeana, menos ainda para quem os elegeu.
Fim de ano-novo
Fim de ano, novo
Este passarinho seguiu minha mãe da praça até o portão de casa. Tremia muito e piava. Demos um pedaço de bolo de cenoura pra ele. Gostou de ficar no dedo da minha tia. Quando adquiriu segurança, voou. Não é o que todos queremos?
Acho que já comentei aqui sobre meu gosto pelas propagandas bem-feitas (benfeito dever ser usado como substantivo, bem-feito, como adjetivo, e bem feito, como interjeição: Bem feito para ele!. Mas que M, não?). Retomando, comecei a fumar influenciada pelas propagandas do Hollywood, que além do slogan “ao sucesso”, ligavam cigarros aos esportes de aventura, sempre com muito rock’n roll e adrenalina. Através da minha incoerência e burrice, pois é fundamental fazer uma triagem cerebral de toda informação, não importa de onde venha, aprendi com o tempo a relativizar tudo. Consegui compreender, mais ou menos, Albert Einstein: tudo, mas tudo mesmo é relativo.
Fim de ano, fatalmente, é hora dos planos de mudanças. Quem é gordo quer emagrecer, o velho, rejuvenescer, o pobre, ficar rico... Felicidade, amor, sucesso, prosperidade e paz são os “quesitos” em alta. Os significados destas palavras mágicas ninguém sabe, cada um tem seu peso e sua medida. Só que as sociedades insistem em nos massificar. Veja bem, a atriz Dira Paes será lembrada pela personagem Norminha, aquela do “você não vale nada, mas eu gosto de você”, que dava leite com sonífero para o marido e caía na gandaia. Parece que o brasileiro tem uma empatia inexplicável por pessoas de caráter duvidoso. A atriz foi, também, a hilária Solineuza em A Diarista, pra mim, personagem bem mais marcante.
Considero a jornalista Paula Saldanha um exemplo de sucesso. Começou na Globo, mas não quis ser globalizada, nem global. Tem uma produtora com o marido e faz muitos documentários bacanas por aí, sobre a natureza e o meio ambiente. Pra obter felicidade é preciso gostar do que se faz. E tudo está interligado, ninguém tem sucesso, paz ou felicidade trabalhando com algo que não curte. Ou tem? Acho até que atrapalha no amor... Dinheiro já é outra questão (aliás, duvido que alguém que viva para ganhar dinheiro, trabalhando, faça amor gostoso com frequência...).
O importante é respeitar as diferenças. “Portamelá” que você não concorde com minha visão de sucesso ou que eu não concorde com a sua. Agora, por que a maioria das pessoas são ávidas por dinheiro e por churrasco ao mesmo tempo? E normalmente desprezam as questões ambientais e os animais? Tá, eu respeito seu jeito, embora não concorde com ele. Mas minhas ações não provocam danos à natureza nem a nenhum ser vivo. Seria melhor pra todo o mundo que todos tivessem uma alimentação mais equilibrada, com mais saladas e menos x-burgueres, por exemplo. Coma carne, de vez em quando. Fume, mas não descarte o maço vazio e o saquinho plástico nas ruas (se puder, nem o bira). Mesmo distante, fico triste pelas pessoas que todos os anos sofrem com os alagamentos em São Paulo. Isto é fruto da burrice, pois a maior parte dessas pessoas joga nas ruas, córregos e rios lixo, muitas vezes responsável pelas enchentes.
Rodolfo Ludovico Bunifácio, estudante universitário e artista multimídia amador, viajou com Ana Lia Monteiro Leonel pra Argentina. Além de comemorar o ano novo, juntos participarão de uma das etapas da Marcha Mundial pela Paz e não-violência. Ele foi um dos divulgadores da “marcha” no Brasil. Caboclo “arretado” esse tal de Rodolfo, diria Bruno das Gerais com seu sotaque cearence. E eu diria, você também não fica atrás, Bruno. Outro batalhador de um sucesso particular. E já é vitorioso. Nas duas oportunidades que tive, em dezembro, de ouvi-lo tocar e cantar percebi o quanto amadureceu. Está com um repertório bom demais, volta logo!
Além destes exemplos de sucesso bem próximos de mim, cito Amália Safatle, uma das jornalistas fundadoras da revista Página 22. Fomos muito amigas em São Paulo. O sonho dela era trabalhar com reciclagem e atividades relacionadas ao meio ambiente. A Página 22 se firmou no mercado editorial falando sobre sustentabilidade. Aliás, Amália e Silvana Abrão fizeram o favor de me aproximar dos bichos.
Ajude este DÁLMATA (Pongo) a encontrar um lar espaçoso. Ele tem cerca de 2 anos e meio, foi abandonado pelo dono no sítio onde vivia, sem comida e cuidados. Estava infestado de "bicheiras", seria sacrificado se alguém não se dispusesse a cuidar dele. Agora está ótimo, fortíssimo e disposto. Pronto pra recomeçar em 2010, se uma pessoa responsável e generosa se dispuser a adotá-lo. É ótimo cão de guarda. Entre em contato por e-mail ou direto na MinasVet (3551-7455).
O show do Bruno das Gerais no Cine 14 Bis, dia 18, teve como cenário as telas do Eré (sozinho, de azul numa das fotos).
LAÍSE E O PALÁCIO
Sou fã do Palácio das Águias e da Laíse Vieira, atriz amadora, formada em Letras e diretora do Instituto 14 Bis. Em dezembro, o destino uniu os dois. Laíse conheceu um estudante de cinema que viria a Guaxupé para filmar a última parte do seu média-metragem no Palácio das Águias, um dos palcos da infância do diretor. O projeto foi beneficiado com 25 mil reais pela Lei de Incentivo à Cultura de Uberlândia (em Guaxupé já temos uma similar). Contou, também, com o apoio do departamento de Cultura de Guaxupé, que bancou a hospedagem da equipe e mandou limpar o local das filmagens. O Palácio, antes coberto de MUITO mato e sujeira, ficou iluminado na noite de sábado, 19.
Flávio Citton Pasqua, o estudante de Cinema, havia procurado Laíse para que ela reunisse um grupo de pessoas que topasse participar de uma espécie de sarau, pano de fundo da filmagem. Infelizmente, a maioria dos convidados não apareceu e o diretor partiu para o plano B, sem os figurantes locais. Laíse e no mínimo 8 desses convidados passaram por lá, a partir das 20h, como combinado. Até o jornalista Silvio Reis tentou entrevistar o diretor, sem sucesso. Os guaxupeanos se sentiram figurantes fantasmas, não conseguiram interagir com os mais de 10 integrantes da equipe de Uberlândia. Nem Laíse, que se desdobrou para comparecer, e à caráter (seu personagem estava de preto, com um balde d'água na mão), mereceu atenção.
Palácio abandonado
Um dos mais belos exemplares da construção da primeira metade do século XX, em Guaxupé, é o Palácio das Águias. Foi construído por José Puntel na década de 30 e 40, com restos de materiais de construção e MUITA CRIATIVIDADE. Por remeter à obra do famoso arquiteto catalão Gaudi, Serjão Monteiro batizou seu extinto bar que funcionava no local, de Café Gaudi. Por sua arquitetura peculiar, é um exemplar único na cidade, quiçá na região. Este bem deveria ser guardado e conservado como preciosidade. Em vez disto, está abandonado pelos proprietários.
Uma vez o arquiteto Moacyr Cyrino me falou que não valeria a pena tombar o Palácio pelo Patrimônio Histórico. Seria preciso investir muito dinheiro no restauro, além do valor a ser pago pelo imóvel, caso houvesse interesse da Prefeitura. Sou defensora renitente do Palácio das Águias. Se eu tivesse poder, compraria o imóvel (seria uns 300 mil?). Acho até que esta ideia deveria ser encampada pela atual administração, visto que o dirigente do Departamento Municipal de Cultura é o historiador Marcos David, que sabe o valor que o Palácio tem para a história da arquitetura local. Depois, a Prefeitura poderia obter apoio do Governo Federal e da iniciativa privada para o restauro. Nossa, esta administração também entraria pra história, o Palácio das Águias seria uma das marcas do seu sucesso. E que marca!
DESEJO PARA 2010
Não respeito a burrice; odeio injustiças.
Espero que em 2010 habitemos um mundo mais justo para seres humanos, natureza e animais, com pessoas bem-informadas, responsáveis e inteligentes.
Ou pelo menos nossa cidade.
Um abraço especial pro Felipinho, vice-prefeito da gestão anterior, que me parou outro dia na rua pra me cumprimentar por este blog. Fiquei muito honrada com o elogio. Muitos falavam que ele não atuou como vice. Também, porque nunca precisou, e ele nunca disse que estaria disposto ao contrário. Pelo menos não atrapalhou. Hoje sentimos na pele como esta atitude já é muito importante. Nossa vice é uma das mais acirradas oponentes do prefeito Roberto Luciano. Isto não é nada bom para a população guaxupeana, menos ainda para quem os elegeu.
Comentários
Fotos lindíssimas, texto bacana! Adorei!
veou ver se consigo influenciar a visinha a ficar com o Pongo, se minha mãe deixassse, eu ia querer, pois adoro esta raça! Lindo Pongo!
Feliz Ano n'Ovo!
companheiros.
Em 2010,
juntos, de n'Ovo!
rsrsrsrsrsrs