passeios públicos

Era uma vez uma cachorra preta enorme chamada Orquídea. Suas pernas compridas, exageradas, a levavam para todo canto, num corre-corre de se admirar. Seu latido forte assustava as pessoas, mas era mansa e tinha meigo olhar. Latia por qualquer motivo, morria de medo dos foguetes, enfiando-se em qualquer buraco em busca de esconderijo. Orquídea foi encontrada, muito doente, num passeio público. Sheila, Silvio e a veterinária Magali a socorreram e salvaram. Após convalescer, lhe deram como moradia o imenso e acolhedor quintal do vovô. Foi assim que ela entrou em nossas vidas. Diariamente, eu levava sua ração, trocava a água. Ela encostava a cabeça no meu corpo, em sinal de agradecimento. Às vezes, eu pedia, Orquídea, me dê sua pata. Ela prontamente atendia. Eu pegava a pata, rindo e dizendo comigo mesma, que cachorra inteligente. Quase nove anos se passaram. Orquídea firme no seu ritual de correr, correr e dormir. Por vezes, a encontrava descansando sob os limoeiros. Logo que me avistava vinha correndo em minha direção. Parava, levantando a pata como a me saudar. Mas um dia foi ficando indiferente. Perdeu o apetite e a meiguice no olhar. Orquídea doente, custei a acreditar. Após longo e doído tratamento, infelizmente, desta vez, não conseguimos salvá-la. E numa tarde ensolarada ela se foi. Desesperada, chorei muito, mas em meus pensamentos continuo vendo-a correndo com aquelas pernas compridas, exageradas, num quintal imenso e acolhedor, com vários pés de limão, em cujas sombras ela ainda descansa. Doce e querida companheira, aqui fica o nosso adeus.

(Lorice Cury Saad)


Recebi o texto abaixo da assessoria da Prefeitura, sobre as obras que estão sendo realizadas nas pontes (do Matadouro) e tubulações de esgoto. As fotos mostram o trabalho realizado na Rua Aparecida, aparentemente, esquina com a Rua Dom Inácio. Vamos fiscalizar se os paralelepípedos foram recolocados adequadamente ou se, como acontece na maioria das vezes, sobraram diversas pedras. Estas sobras indicam que o serviço não foi feito como o original. Ou seja, falta qualificação de mão de obra para o serviço de calceteiro. Assim, nossos paralelepípedos, que deveriam ser tratados como um bem precioso e conservados como tal, acabam gerando incômodos para a população.

Aproveitando o tema passeio público (desta vez, no sentido de passear), é saudável para pedestres e motoristas saberem sobre a manutenção das pontes municipais. Vale lembrar que as pontes das ruas João Pessoa, Mancini (São João) e Antônio Alves Ribeiro (Projeto M) necessitam, urgentemente, da construção de balaústras ou grades adequadas (isto seria o guarda-corpo da ponte?) para evitar acidentes mais sérios, porque cachorros e bêbados já caíram no rio devido à falta dessas proteções.




Secretaria de Obras coloca várias frentes de trabalho na rua para aproveitar período de estiagem.

As chuvas são fundamentais para várias atividades, mas quem trabalha com obras sabe o quanto isso prejudica os trabalhos.
Então antes que as chuvas reapareçam , a Secretaria de Obras tem colocado diversas equipes nas ruas para realizar os mais diferentes trabalhos.
É certo que as estradas rurais nunca estiveram em tão boas condições. Pontes em diversas áreas da cidade estão recebendo manutenção preventiva e intervenções corretivas de problemas estruturais.
Recentemente, a ponte do matadouro recebeu uma importante intervenção: foi feito o guarda corpo da ponte que evita muitos acidentes para os pedestres, com quatro cabeças (2 lados da pista), com utilização de viga “U”.
A ponte dos tomateiros teve sua estrutura de madeira recuperada. Foram utilizadas cerca de 200 metros de novas placas de madeira e a mão de obra de cinco servidores por 2 dias.
Outra obra que vinha sendo aguardada pela população e que foi realizada na última semana foi a implantação de rede de esgoto em ruas do Bairro Nossa Senhora das Dores. Foram 12 dias de trabalho com equipe de servidores, retroescavadeira. Para se ter uma noção do tamanho da obra, foram utilizadas 40 manilhas de 1,5 metros de comprimento e 80 caminhões de terra para a drenagem da água para implantação da rede.
No cruzamento da Rua D'Aparecida com a Dom Inácio foi detectado um vazamento de dejetos de esgoto na rede pluvial, o que estava causando mau cheiro no centro da cidade, para onde escorriam os resíduos. Para sanar esse problema, no dia 12 de julho, uma equipe da Secretaria de Obras composta por seis servidores auxiliados por uma retroescavadeira, iniciaram a sondagem do local, onde foi detectado o rompimento da rede de esgoto sendo feita ali a restauração da galeria com a construção de caixas de blocos e a troca das manilhas da rede de esgoto. Foi um longo trabalho realizado em 4 dias para a total recuperação da área afetada e para sanar o problema definitivamente.
Em diversos pontos da cidade é possível encontrar uma equipe da Secretaria de Obras trabalhando especialmente na melhoria da infraestrutura da cidade e essas ações farão diferença na segurança e na qualidade de vida das pessoas na temporada de chuvas.

Texto Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Guaxupé.

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