TROBRIANDESES, BONOBOS E POLÍTICOS

Nesta foto tem bonobos, trobriandeses e políticos, hahahaha... Seria mais fácil se todos nós tivéssemos bula.

Trobriandeses eram nativos da ilha inglesa Trobriand. Tinham uma forma peculiar de encarar a família e a sexualidade. Minhas pesquisas, embora superficiais, encontraram conteúdos pesados, difíceis de traduzir neste momento. Quem quiser, pesquise:
http://www.psicologia.com.pt/artigos/imprimir.php?codigo=A0182



O texto seguinte foi copiado deste endereço http://www.unicamp.br/nipe/maca.htm

Imagine, leitor do sexo masculino, um mundo dominado pelas fêmeas, onde as relações sociais se dão sob o signo da conciliação e os atritos são resolvidos sem grandes confrontos. Não gostou muito? Agora imagine que lá se faça sexo o tempo todo, com todo mundo, livre e entusiasticamente. Melhorou? Esse é o planeta dos bonobos, uma subespécie de chimpanzé originária do Zaire, que vêm sendo chamados, um pouco de brincadeira, de macacos feministas.

O bonobo é um dos raros animais para quem não existe relação direta entre sexo e reprodução. Ou seja, como os humanos, eles fazem mais amor do que filhos. Ao contrário da maioria dos primatas, a sociedade dos bonobos é dominada pelas fêmeas e não pelos machos.

Os estudiosos perceberam apenas em 1928 que os bonobos formavam uma família diferente dentro da espécie dos chimpanzés, com um comportamento muito peculiar, em que o sexo está em primeiro lugar, funcionando como substituto da agressividade. Agora, o antropólogo Richard Wrangham e o jornalista Dale Peterson escreveram o livro Demoniac Males ("Machos Demoníacos"), no qual discutem semelhanças e diferenças entre chimpanzés, bonobos e seus primos mais evoluídos, os humanos.

Papel dominante - A exemplo dos chimpanzés, os bonobos têm perfil genético 98% similar ao dos humanos e origem comum. Há 8 milhões de anos, todos eles ocupavam o mesmo galho da árvore genealógica das espécies. A característica peculiar dos bonobos é o papel relativamente dominante das fêmeas -são elas, por exemplo, que costumam comer primeiro. "Entre os chimpanzés, as fêmeas estão subordinadas aos machos", explica Wrangham. "Entre os bonobos, os machos dominam apenas as fêmeas que ocupam posição inferior. Mas as fêmeas também dominam os machos inferiores".

Uma das explicações para isso é que, entre os bonobos, os vínculos mais duráveis se estabelecem entre as fêmeas, que passam grande parte do tempo em atividades "sociais" ou em brincadeiras sexuais. Wrangham acredita que essa organização social é resultado do tipo de alimentação desses macacos, que se adaptaram a comer frutos e pequenos animais, como os chimpanzés, além de folhas e raízes, como os gorilas. A facilidade de obter alimentos desestimulou o desenvolvimento da agressividade dos machos, mas incentivou as alianças entre as fêmeas. Essas alianças acabam resultando em mais poder para quem as estabelece. Assim, quando um macho transgride alguma regra do bando, as fêmeas se unem para enquadrá-lo.

Agente conciliador - É no campo sexual que os bonobos se revelam muito criativos. "O sexo é a chave da vida social dos bonobos", garante Frans de Waal, professor da Universidade Emory, nos Estados Unidos, que pesquisou a agressividade dos primatas. Waal constatou que espécies ligadas por vínculos pessoais muito fortes e com conflitos em potencial precisam de mecanismos de reconciliação. Para os bonobos, é o sexo que funciona como instrumento de compensação da agressividade e faz o papel de agente reconciliador.

Isso é possível porque, ao contrário da maioria das fêmeas de outras espécies, que só são receptivas ao sexo no período fértil, as fêmeas bonobos são atrativas e ativas sexualmente durante quase todo o tempo. Além de intensa atividade sexual com seus parceiros, em que tomam a iniciativa, elas simulam relações com outras fêmeas - é justamente através do sexo que estabelecem as alianças entre si. Os machos também praticam essa espécie de homosexualismo light. As atividades eróticas dos bonobos compreendem ainda sexo oral, masturbação mútua e beijos de língua. Não é difícil adivinhar que os bonobos continuarão a ser intensamente estudados.


Acredito piamente que se Bush e outros babacas fizessem mais sexo gostoso, o mundo não estaria nesse caos, a indústria de armas não seria tão próspera e nem haveria tanta miséria e desigualdades sociais. Enfim.... sei que na época do Alexandre, o Grande, a turma fazia sexo animal! rs Como em Roma e em outros lugares. A religião veio pra impor a ordem e acabar com a luxúria vigente (por falar em luxúria, A casa dos Budas ditosos, do João Ubaldo Ribeiro, é um dos livros mais eróticos que já li). Detesto hipocrisias, principalmente as católicas, mas sou a favor da fidelidade, do sexo com amor, entre outras atitudes caretas... "Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure" Senão voltaremos ao planeta dos macacos, rs, aliás, eu adorava Peter, o moreno da série, lembra-se? hahahahaha

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