VIAJAR NÃO É PRECISO
É uma aventura. Se os sentidos estão atentos, o aprendizado é inevitável. Estou lendo O Zahir, do Paulo Coelho. Um dos temas abordados é sobre a morte. Quanto mais perto dela, mais intensos os momentos, o amor. Isso não quer dizer que quem é mais velho ame mais. Por exemplo, um soldado no front descobre o valor da solidariedade, de um sorriso, e por aí vai. Dias atrás, consciente de que poderia morrer naquele momento, fiquei repentinamente mais calma, pensando sobre o que gostaria de ter feito, se partiria ou não de alma limpa. Se iria embora desta dimensão tranqüilamente. A resposta está solta no vento, como diria o grande Bob Dylan. Embora, cá pra mim, eu a conheça muito bem...
Fiz uma viagem, no último fim de semana, férias instantâneas, de 3 dias. Mas valeu demais. Recebi muito carinho e solidariedade, correspondi prontamente. Amigo é um ser que a vida não explica, já dizia o poeta, ou, Amizade é um amor que nunca acaba, retrucou o outro. No caminho, muitas descobertas, como um aperitivinho chamado Piselli (em italiano, ervilha), coberto com uma camada crocante, branca e verde, tipo um casadinho. Delicioso, vontade de comer sem parar, pedir uma cerveja e só saborear. Mas precisava continuar a viagem, rs... Um cão solitário, esperando a morte chegar, me emocionou, em 2 ocasiões diferentes, na chegada e na partida. Daí minha amiga falou, ao passarmos por uma clínica de genética humana. Com tantos desafios prioritários para a humanidade transpor, por que se preocupar com animais?, perguntou ela. Claro, o mundo está superpovoado, muita fome e muita miséria, crianças subnutridas, injustiças, experiências genéticas, casais (homo e hetero) comprando filhos em laboratórios, enfim, tanto non sense. Daí tem a experiência de Taboão da Serra, município paulista colado à grande capital. Com 221 mil habitantes, uma população canina estimada em 30% desse número, por meio de um projeto de Posse Responsável conseguiram castrar 13 mil cães. Muitas mulheres, vendo a eficácia da esterilização cirúrgica nos animais, manifestaram o desejo de também se submeterem a um controle de natalidade semelhante. Tudo leva a crer que os animais possam servir de exemplo para a qualidade da vida humana no planeta Terra...
Conheci um casal gay muito legal. Falei pra eles que no mundo contemporâneo aumentou muito a homossexualidade, pois toda ação gera uma reação contrária, como uma forma de conter o crescimento populacional. Eles riram da idéia. Mas considero um absurdo casais homo comprarem bebês produzidos em laboratório, ou se valerem de mães de aluguel, entre outras coisas desse tipo. Sou a favor da adoção, sempre. Tem tantas crianças já paridas precisando de casa, comida e afeto. Um deles, que já trabalhou no Ministério da Agricultura, ou similar, contou-me um fato escabroso, no mínimo anti-ético. Anos atrás, a ONU enviou para países do 3º mundo, incluindo o Brasil, lotes de leite em pó adulterados com substância esterilizante (não estou certa se é este o termo) para ser consumido por pessoas do nordeste brasileiro e outras regiões carentes. Afe, que medo, lembrei-me na hora do Jardineiro Fiel. Que merda de humanidade é essa?
Ah, uma coisa boa, aprendi a preparar Risoto ao Funghi Secchi!!!
Você acha que todo casal de namorados se ama de verdade ou cada um ama o outro porque se vê refletido nele? Ou tipo assim, eu te amo, você me dá prazer, ou só te amo enquanto você me der somente prazer? Vixe, altas filosofias para o 12.06, rs
Fui fazer uma minipalestra no ginásio local, para conversar com alunos e professores participantes de uma oficina de jornal. Falei pra eles sobre a importância de nos tornarmos seres cada vez mais críticos, para digerir melhor a avalanche de informação que avança de todos os lados. Seremos uma espécie de quinto poder, já que a imprensa, o quarto poder, está corrompida pelo capital, nem sempre comprometida com a ética e o respeito ao leitor. O jornalismo foi criado para lutar pelos direitos do povo, não de um seleto grupo economicamente dominante. Falei também sobre a importância de respeitar o direito do próximo. Conviver em harmonia com as diferenças é um hino à paz. Se houvesse mais respeito ao próximo, certamente não haveriam guerras, nem pessoas se fartando de ganhar dinheiro com a venda de armas.
Olha que linda a Yara, uma das modelos que fotografei para o Acontece. Gostei mais ainda do cachecol vermelho! Bom será quando essa meninada bonita por fora tiver valores bonitos por dentro, sendo adultos engajados na transformação de um planeta melhor, mais justo, pelo menos, sem pessoas passando fome, poluindo rios, mares e matas, matando umas às outras e só pensando em si mesmas.
Esta semana ouvi a história de Senhorinha de Moraes Corrêa, um doce de pessoa. Ela faz bolos e balas deliciosos! Com 86 anos, aprendeu com os bordados da vida, literalmente. Nem viu a idade chegar. Uma lição de vida.
A educadora Tê Machado está desenvolvendo o projeto Escola Viva, no ginásio. No final do ano, irão produzir jornal, documentário, HQ, roteiro histórico/turístico da cidade e muito mais. Caetano Cury, radialista e publicitário, está sendo um palestrante bastante requisitado.
http://portal.educacao.mg.gov.br/pdp/grupo.ativo.dblr/
Fiz uma viagem, no último fim de semana, férias instantâneas, de 3 dias. Mas valeu demais. Recebi muito carinho e solidariedade, correspondi prontamente. Amigo é um ser que a vida não explica, já dizia o poeta, ou, Amizade é um amor que nunca acaba, retrucou o outro. No caminho, muitas descobertas, como um aperitivinho chamado Piselli (em italiano, ervilha), coberto com uma camada crocante, branca e verde, tipo um casadinho. Delicioso, vontade de comer sem parar, pedir uma cerveja e só saborear. Mas precisava continuar a viagem, rs... Um cão solitário, esperando a morte chegar, me emocionou, em 2 ocasiões diferentes, na chegada e na partida. Daí minha amiga falou, ao passarmos por uma clínica de genética humana. Com tantos desafios prioritários para a humanidade transpor, por que se preocupar com animais?, perguntou ela. Claro, o mundo está superpovoado, muita fome e muita miséria, crianças subnutridas, injustiças, experiências genéticas, casais (homo e hetero) comprando filhos em laboratórios, enfim, tanto non sense. Daí tem a experiência de Taboão da Serra, município paulista colado à grande capital. Com 221 mil habitantes, uma população canina estimada em 30% desse número, por meio de um projeto de Posse Responsável conseguiram castrar 13 mil cães. Muitas mulheres, vendo a eficácia da esterilização cirúrgica nos animais, manifestaram o desejo de também se submeterem a um controle de natalidade semelhante. Tudo leva a crer que os animais possam servir de exemplo para a qualidade da vida humana no planeta Terra...
Conheci um casal gay muito legal. Falei pra eles que no mundo contemporâneo aumentou muito a homossexualidade, pois toda ação gera uma reação contrária, como uma forma de conter o crescimento populacional. Eles riram da idéia. Mas considero um absurdo casais homo comprarem bebês produzidos em laboratório, ou se valerem de mães de aluguel, entre outras coisas desse tipo. Sou a favor da adoção, sempre. Tem tantas crianças já paridas precisando de casa, comida e afeto. Um deles, que já trabalhou no Ministério da Agricultura, ou similar, contou-me um fato escabroso, no mínimo anti-ético. Anos atrás, a ONU enviou para países do 3º mundo, incluindo o Brasil, lotes de leite em pó adulterados com substância esterilizante (não estou certa se é este o termo) para ser consumido por pessoas do nordeste brasileiro e outras regiões carentes. Afe, que medo, lembrei-me na hora do Jardineiro Fiel. Que merda de humanidade é essa?
Ah, uma coisa boa, aprendi a preparar Risoto ao Funghi Secchi!!!
Você acha que todo casal de namorados se ama de verdade ou cada um ama o outro porque se vê refletido nele? Ou tipo assim, eu te amo, você me dá prazer, ou só te amo enquanto você me der somente prazer? Vixe, altas filosofias para o 12.06, rs
Fui fazer uma minipalestra no ginásio local, para conversar com alunos e professores participantes de uma oficina de jornal. Falei pra eles sobre a importância de nos tornarmos seres cada vez mais críticos, para digerir melhor a avalanche de informação que avança de todos os lados. Seremos uma espécie de quinto poder, já que a imprensa, o quarto poder, está corrompida pelo capital, nem sempre comprometida com a ética e o respeito ao leitor. O jornalismo foi criado para lutar pelos direitos do povo, não de um seleto grupo economicamente dominante. Falei também sobre a importância de respeitar o direito do próximo. Conviver em harmonia com as diferenças é um hino à paz. Se houvesse mais respeito ao próximo, certamente não haveriam guerras, nem pessoas se fartando de ganhar dinheiro com a venda de armas.
Olha que linda a Yara, uma das modelos que fotografei para o Acontece. Gostei mais ainda do cachecol vermelho! Bom será quando essa meninada bonita por fora tiver valores bonitos por dentro, sendo adultos engajados na transformação de um planeta melhor, mais justo, pelo menos, sem pessoas passando fome, poluindo rios, mares e matas, matando umas às outras e só pensando em si mesmas.
Esta semana ouvi a história de Senhorinha de Moraes Corrêa, um doce de pessoa. Ela faz bolos e balas deliciosos! Com 86 anos, aprendeu com os bordados da vida, literalmente. Nem viu a idade chegar. Uma lição de vida.
A educadora Tê Machado está desenvolvendo o projeto Escola Viva, no ginásio. No final do ano, irão produzir jornal, documentário, HQ, roteiro histórico/turístico da cidade e muito mais. Caetano Cury, radialista e publicitário, está sendo um palestrante bastante requisitado.
http://portal.educacao.mg.gov.br/pdp/grupo.ativo.dblr/
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