O PREÇO DE CADA UM
Acho esta foto do Du Zuppani fantástica!
O calorzão danado desta quinta me deixou manemolente... rs acho esta palavra interessante, tem até uma música da Céu muito bacana, chamada "malemolência". Enquanto a primeira palavra tem a ver com pachorra, indisposição, preguiça, a segunda, tão musical, não se encontra no dicionário formal. Mas no informal: "adj. despreocupado, boêmio, malandro. Termo cunhado pela contracultura juvenil, festejando a inobjetividade da vida."
Bem, mas eu quis dizer manemolência, mesmo, rs. Como deixei a promessa de postar até quinta, considerei desrespeitoso com os leitores eu não aparecer. Conversando com Ricardo Bicalho, ouvi dele a afirmação: "Todo homem tem seu preço, acho que nós ainda não descobrimos o nosso." Resolvi expandir a divagação pra você. Eu sempre afirmei que não se pode conhecer ninguém antes dos 28 anos. É mais ou menos um limite, nunca arbitrário, claro. Mas sabe, aquela fase da vida em que a gente é obrigado a assumir responsabilidades? Pois é, quando definimos quem seremos e qual caminho a seguir, coisa e tal... Muito fácil ser bacana quando não se tem responsabilidade nenhuma. Mas, a partir de certo momento, quando tomamos decisões, também assumimos nossos preços. Não sei se me entende. Acho que a gente entra no esquema. Ou não...
Capa do jornal Trilhos 2008, da Escola Interativa, que será distribuído a partir do dia 24, sexta-feira. Este ano, a escola completa 10 anos de atividades. Desde o primeiro, investe na produção desse informativo, valorizando e apostando no poder da informação. Valeu!
"A primeira tarefa da educação é ensinar a ver", diz o sábio Rubem Alves, que não foi muito festejado no penúltimo SIMEG, mas do qual sou fã, principalmente pelo livro de contos "O amor que acende a lua". Enfim, como se chega ao resultado do IDEB (índice de desenvolvimento da educação básica)? Nâo sei, a única certeza que tenho é que tudo depende do referencial. Tem gente que afirma com a boca cheia que o IDEB de Guaxupé se equipara aos países da Europa, com seus 6%. Muito bom, mas será que as provas abrangem valores, atitudes e cidadania? Ou simplesmente analisam conhecimentos relacionados à matemática, física, português, geografia, etc? Alguém pode me explicar? Porque se nossa cidade estiver, realmente, formando cidadãos melhores, conscientes, como consideramos os europeus... Aliás, nem sei se no velho continente a coisa é tão boa assim. Sei que lá, certamente, todos têm mais oportunidades, sob variadíssimos aspectos, culturais, econômicos, sociais...
Ontem, 15, foi o dia proposto para todos os blogueiros discutirem o tema pobreza sob o ponto de vista das suas cidades. Considero que pobreza esteja intimamente relacionada com a ignorância: Educação é tudo! Confesso que vivi muito tempo sob a ótica burguesa. Não nasci em berço esplêndido, mas sempre convivi com o lado "fashion" da vida interiorana. Quando visitei a "ex-favelinha", perto do matadouro, e quando passei a lutar pela causa animal, me aproximei do "lado excluído" local. Não tenho muito a dizer. É muito triste e cada vez mais misturado. É possível, sim, mudar tudo por meio da educação, sob vários aspectos.
Abraço especial pro Marcinho Ferraz, funcionário do BB, que curte este blog vira-lata lá de Carrancas, MG. Nesta foto, com Antônio e Mariângela, grandes cãopanheiros, no bar do Valdir (quase vira fotonovela...)
Comentários
Gostei dos assuntos: o preço de cada um, IDEB, pobreza...mas como tô na maior manemolência, se passar, depois falo sério.
Por enquanto fica assim: - o preço de cada um depende (e pode ser orientado pelo) do referencial do IDEB...rsrsrsrsrs
Bjs,
Léslie
Acredito que a bisteca segue uma linha de pensamento radicalista."O PREÇO DE CADA UM " sinceramente não gostei dse postagem, mais deicho para discutir em um momento mais Manemolente, particular, quando Malemolenticamente tomarei chá verde com esse bife.
Lidar com Educação, nesse país, é algo estressante. De um lado, somos cobrados pelo Estado por uma competência que não sabemos qual é a "tal competência" de que falam tantos. De outro, somos cobrados pelos pais e pela sociedade que resolveram jogar toda e qualquer culpa dos seus maus caminhos no Professor.
Nas propagandas do Governo, diz-se que há algo muito grandioso sendo feito para melhorá-la, com cursos de capacitação,municipalizações, compra de material, reformas da parte física da Escola... Mas tudo isso é propaganda enganosa por parte do Governo Estadual. Se de alguma forma, as Escolas Estaduais de Minas se saem bem, é porque os nossos Porfessores resistem com ponderação aos modismos adotados por eles.
Sem dúvida que o que salva um povo da míséria total é a Educação. Agora eu te pergunto: Que educação? qual é a educação que queremos para nossos pequeninos cidadãos?
Pelo que percebo, há uma total falta de perspectiva para o que queremos e o que querem eles!?
Hoje, impõem ao Profissional da Educação que ele se 'recicle', que se torne competente para a vocação de ensinar. Mas acho tudo muito falho, pois não dão a ele e às crianças o mínimo de condições de estudo.
De um lado, os profissionais perdidos do Estado que tentam a todo custo adaptar técnicas, didáticas etc. Do outro, as intituições particulares que impõem ao seu funcionário altos títulos de Educação, como Mestrados, Doutorados, caindo no ensino tradicional, teórico, não valendo também de nada prático e aplicado aomundo das 'tecnologias' atuais!
Sinceramente, já não sabemos em que caminho andar! Você tem uma dica!
Eu sei + ou -, mas quero uma discussão mais séria e que nos apontem caminhos certeiros!
Uma boa discussão para um blog!
Inté!
Boni:
é claro que vc tem todo direito de discordar. se todos pensassem igual, que graça teria? a gente cresce com as discussões sadias... Vc é um cara superinteligente, um dos motivos pelos quais gosto muuuuito de vc. Desculpe-me, não quis ser radical. tanto que afirmei que essa coisa de 28 anos não é arbitrária, mas apenas um referencial. tenho amigos em todas as faixas etárias, que admiro e gosto de conviver. mas acredito, sim, que ao assumirmos responsabilidades tomamos rumos diferentes. o caráter de uma pessoa a gente realmente descobre quando ela é testada. mais ou menos como ter muitos amigos nos momentos alegres e, nos difíceis... não é um tema simples, mas complexo. não quis ser leviana com esta afirmação.
zen,
depois que escrevi esta post, li uma entrevista com um alemão especialista em educação. ele afirma, entre outros pontos, que quando o governo coloca a Educação como prioridade, tem planos de carreira sérios e atraentes, até com a criação de diferentes cargos na área. Isto faz com que aumente o interesse pela profissão de professor. outro ponto interessante, um índice internacional, esqueci a sigla, traz questões para os alunos demonstrarem seu poder de raciocínio e argumentação sobre questões até mesmo desconhecidas para eles. as respostas mostram a flexibilidade de cada um, indo além do currículo tradicional do ensino. citou como exemplo a China, que nos próximos anos ultrapassará os EUA e Canadá em matéria de educação. um dos motivos: os chineses não tem vergonha de "copiar" modelos de outros países que dão certo. diferente do Brasil, onde muitos professores nem sabem como o colega da sala ao lado encontra soluções para seus problemas...
Investir em educação demanda $$$$$$$$$, Sheila, que ninguém quer dar! E não vivemos de idealismo, precisamos comer, de livros, muito estudo! Isso custa $$$$, muito $$$$!!!
Passa lá e veja o que escrevi sobre a violência. O texto é de Flávio Gikovate.
Beijos!
aliás, não sei se é hipocrisia, beleza, charme, receio ou medo postar como anônimo (de maneira nenhuma quero questionar o seu direito, só coloco meu ponto de vista).
como reproduz a bisteca:"A primeira tarefa da educação é ensinar a ver" (desconsidere tudo se su nombre for Enônimo e nós é que não entendemos heheh abraço).
Rodolfo Bonifácio
(tive problemas com esta post, por isso entrei como anônimo)
também acho que o Anônimo não leu direito meu comentário. O alemão especialista em Educação afirmou que é necessário colocar o tema como prioridade. Não disso que isto acontece em nosso país. Depois, o especialista fala de experiências concretas realizadas com êxito em outros países. É realidade, não ideal.
No mais, concordo com o Rodolfo.
às vezes ajo com a emoção,não com a razão!
Zum!
Pow! ZZen! Tanw!
Soc!
Dear,
You belong to other world, ZZeila!!!
pelo que nós acreditamos, nunca contra nós mesmos... a não ser que sejamos intolerantes e inflexíveis, rs
valeu
grhuummmm rrrrr
au! au1 au! auauauaauauu