PESSOAS ESPECIAIS
Neste final de semana, escrevi reportagem sobre o artesanato elaborado pelos alunos da APAE de Guaxupé. De acordo com a diretora da instituição, 90% da turma tem aptidão para as artes. Isto significa que essas pessoas, portadoras de algum tipo de deficiência, deveriam ter um vasto campo de atuação dentro da comunidade. Infelizmente, ainda são alvos de preconceito e discriminação. O diferente incomoda, muitas vezes, até os mais descolados. Por quê?
Ao contrário, a aptidão desses alunos deveria ser estimulada com cursos de capacitação para desenvolverem trabalhos cada vez mais competitivos e interessantes para o mercado de consumo. A APAE de Guaxupé oferece cursos aos alunos, mas na minha opinião, ainda falta profissionalismo, ou seja, especialistas no assunto para ensinarem a fazer produtos diferenciados, cada vez melhor elaborados e bem-acabados, para se fixarem no gosto do consumidor. Isso faria com que a compra não ficasse somente no campo emocional, tipo "compre os produtos e colabore com a APAE"... Desta forma, realmente esses artesãos "especiais" teriam como sobreviver sozinhos do lado de fora da instituição, tornando-se auto-suficientes.
Foi na APAE que conheci a história de Maria. Ela estava noiva e ia se formar em Odontologia quando sofreu um acidente de carro. Os pais dela morreram e ela ficou em coma durante 6 meses. Quando "acordou", o noivo estava casado com outra. Ela teve seqüelas graves, atualmente se locomove por meio de cadeira de rodas e estuda na APAE. Ouvi, também, a frase: Qualquer um pode ficar deficiente de repente...
A festa de barraquinhas da APAE acontece até 21.04, na praça da igreja de Santo Antônio, a partir das 19h.
Ao contrário, a aptidão desses alunos deveria ser estimulada com cursos de capacitação para desenvolverem trabalhos cada vez mais competitivos e interessantes para o mercado de consumo. A APAE de Guaxupé oferece cursos aos alunos, mas na minha opinião, ainda falta profissionalismo, ou seja, especialistas no assunto para ensinarem a fazer produtos diferenciados, cada vez melhor elaborados e bem-acabados, para se fixarem no gosto do consumidor. Isso faria com que a compra não ficasse somente no campo emocional, tipo "compre os produtos e colabore com a APAE"... Desta forma, realmente esses artesãos "especiais" teriam como sobreviver sozinhos do lado de fora da instituição, tornando-se auto-suficientes.
Foi na APAE que conheci a história de Maria. Ela estava noiva e ia se formar em Odontologia quando sofreu um acidente de carro. Os pais dela morreram e ela ficou em coma durante 6 meses. Quando "acordou", o noivo estava casado com outra. Ela teve seqüelas graves, atualmente se locomove por meio de cadeira de rodas e estuda na APAE. Ouvi, também, a frase: Qualquer um pode ficar deficiente de repente...
A festa de barraquinhas da APAE acontece até 21.04, na praça da igreja de Santo Antônio, a partir das 19h.
Comentários
É verdade, qualquer um pode estar diferente um dia.
Porque DEFICIÊNCIAS, já as temos, cada um de um tipo.
obrigada pelo comentário.
o tempo passa e vou me esquecendo das posts mais antigas.
como a perfeição não existe, não tem significado nenhum qualquer tipo de preconceito...
não é fácil mudar conceitos, principalmente aqueles que vêm do berço, mas tentar é nossa obrigação.
abraço