mais amor, por favor
Já manifestei diversas vezes meu apreço pela revista Página 22. Na edição de dezembro, uma entrevista com Gilberto Gil encheu meus olhos. Nela, Gil afirma que o Brasil é feitiço e o afeto, seu diferencial em relação ao modelo europeu. A opinião dele sobre a colonização portuguesa é bem romântica, não sei se muito realista, mas o fato é que o "bruxo Gil" tem uma visão do todo bem interessante, bom seria se tocasse o coração dos nossos governantes. Por falar neles, hoje foi votado, com extrema eficiência, o aumento de salário dos parlamentares, ministros, presidente e vice, variando de 61 a 148%. Hummm, realmente, falta afeto e respeito pelo povo (leia mais: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=26763312 ).
Há diversos e diversos tipos de preconceito, dentro e fora de nós. O racial é, literalmente, o mais visível. Muitos são somente perceptíveis para quem os sente na pele, independente de cor, credo ou opção sexual. Uns porque são emotivos demais, outros de menos, outros mais, outros menos inteligentes, e por aí vai. "O convívio com o diferente não pode ser um casamento por conveniência, ele precisa ser um casamento por amor", diz Daniela Gomes Pinto, na página 21 (também na Página 22), em que critica o politicamente correto, talvez, o correto nem sempre seja a melhor solução... Complicado, né? Mas nada que não se resolva com afeto.
CONTA, CONTA, PASSARIM
O Instituto Elias José finalizou, esta noite, no Teatro Municipal, as atividades de 2010 com a apresentação dos contadores de histórias do grupo Passarim, coordenado por Vanessa Marques. Em cena, textos do escritor Elias José, com figurinos e cenário bem coloridos para atrair a atenção da criançada. Carol Borges, secretária do Instituto, revelou que estão buscando patrocínio para viabilizar o projeto de compra de uma kombi, que levará os contadores guaxupeanos a outras paragens. Silvinha Elias, diretora, completou: "Quem sabe, assim, poderemos levar histórias do Elias e de outros autores interessantes pelo Brasil afora." Vale destacar que os "personagens e adereços" das histórias são produzidos pelos próprios contadores com material reciclável, como o buquê de flores de garrafas pet oferecido à diretora do Instituto.
Passarim: Paula, Kelly, Letícia e Willian.
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