enredos


Samba-enredo de 2011, postado por Thiago Leonel.

Óia os artistas e moleques-atrevidos que gravaram o samba, no Garage Home Studio, do Fábio Dias:









MINHA HISTÓRIA
Conheça um pouco da história de Latif Abrão, que como um autêntico descendente de sírios-libaneses, também gosta muito de samba e carnaval.


Um exemplo para os netos

Latif Abrão nasceu em 12.02.21, em Muzambinho, o segundo dos dez filhos de Abílio Abrão e Nasta Salomão Abrão, ambos imigrantes sírio-libaneses. Em Guaxupé, formou família, criou quatro filhos e fez história. Aprendeu com o irmão mais velho, Miguel, a lidar no comércio e, junto com outro irmão, Jorge, tocaram a Loja Nova. Com firmeza, conseguiu abandonar o vício do cigarro, tornando-se um exemplo para filhos e netos. Aos noventa anos, conserva sua vida social e gosta de uma boa prosa.

“Papai tinha uma de tecidos e miudezas loja, no Alto do Anjo. A gente morava na mesma casa da loja. Por volta dos meus cinco anos, nos mudamos para o Patrimônio, também em Muzambinho. O prefeito Dr. Zezeca doou lotes de terra para incentivar a povoação do lugar, e mamãe achava que lá seria mais fácil afastar papai do jogo de ‘búzios de gamelão’.
Papai era comerciante e tinha um sítio, onde plantava café e algodão, e, também, um armazém de secos e molhados, em sociedade com Antônio Tomaz. Ele não ficava parado. Eu ajudava como podia.
Na lavoura, fiscalizava o serviço. Uma vez, apostei com os camaradas quem apanhava mais algodão e ganhei. Ia para a loja no final da tarde, horário de maior movimento, quando o pessoal voltava da roça. Ficava aberta até as 21h. Minha irmã Latifa (Zinha) me ajudou muito neste serviço.
Fiz o primário no Patrimônio, numa escola construída por papai e pelo sócio dele. Dona Nagiba Feres, um encanto de mulher, foi minha professora do 1º ao 3º ano. No recreio, brincava de bola, peteca, pique e peão. Não tinha tempo de estudar durante o dia, fazia os deveres de casa à noite. Depois, papai contratou professora particular para continuar meus estudos, primeiro, dona Conceição Benerti e, em seguida, Odila Vilas Boas. Terminei o primário, mas não ganhei diploma.
Na minha juventude, diversão era coisa muito difícil. Vez ou outra, havia festas de barraca e bailes. Papai ajudou meu irmão Miguel a comprar uma loja em sociedade com o filho do Antônio Tomaz, Benjamin, em Juruaia, alugada do Brasil Senedese. Quando Benjamin saiu da sociedade, papai entrou no lugar dele e se mudou com toda a família para Juruaia, ainda distrito de Muzambinho, em 1939.
Papai acompanhava a 2ª Guerra Mundial pelo jornal e soube que convocariam os nascidos em 1921. Ele achou que se eu estivesse na escola para formação de reservistas, ficaria livre da convocação. Então, conseguiu um lugar para mim no Tiro de Guerra, em Guaxupé, onde morei com Jorge Nassif, amigo da família. Mesmo assim, ao terminar o TG, me convocaram: saí da brasa, caí no espeto.
Expedicionário no Rio
Por engano do correio, minha convocação chegou para o Latif Farah. Ao saber do acontecido, fui até a casa dele. Chegando lá, estava todo mundo chorando. Então, falei: Agora, quem vai chorar sou eu. Em casa, também, foi aquela choradeira, pensavam que eu não voltaria.
Viajei para São João Del Rei no trem da Mogiana, numa viagem de três dias. Mamãe, temendo que me mandassem para a Itália sem avisar, pediu para Miguel confirmar meu paradeiro. Ele ficou comigo uns três dias, em São João Del Rei: Não existe irmão melhor no mundo.
Fiquei lá cerca de um ano e meio, aprendendo a atirar e outras artes marciais. Ao criarem a FEB – Força Expedicionária Brasileira, fui transferido para o Rio de Janeiro, onde morei quase dois anos. Chegávamos fardados nos restaurantes e as garçonetes nos ofereciam cafezinho, cigarro e chocolate, de graça.
Waldomiro Ferreira, meu colega guaxupeano no exército, foi selecionado para ser chofer dos coronéis, na Itália. Eu fiquei aguardando minha viagem, mas passei mal e desmaiei, antes de entrar no navio. Quando os expedicionários tomaram o Monte Castelo e fomos dispensados, eu estava no Hospital. Mamãe havia feito umas trinta promessas para me livrar da Guerra.
Quando retornei à Juruaia, fizeram uma grande festa. Tive que cumprir a promessa da minha mãe: fui a pé até Aparecida do Norte carregando uma pedra de dois quilos. Caminhei das 6 às 18h durante dez dias. Acompanharam-me o cozinheiro João Pedro, puxando uma mula com a bagagem, e Oliveira, outro pagador de promessa. Na volta, mamãe me buscou em São Paulo, na casa dos meus avós Helena e Salomão.
Meu irmão, Miguel, disse que quando eu fosse dispensado do exército, ele compraria a loja do Jorge Calil, de tecidos em geral, secos e molhados e materiais de construção muito renomada na região. E assim foi, fundou a Miguel Abrão e Irmãos. Falaram que ele era maluco, que cairia o preço dos tecidos com o fim da Guerra, mas, ao contrário, aumentou.
Nossa casa ficava no mesmo local, o imóvel era enorme. Nessa época, meus pais já tinham dez filhos, todos trabalhando juntos: Miguel, Latif, Zinha, Lâmia, Lourdes, Nair, Jorge, Helena, Nadimo e Nahima. No final do ano, o movimento desta loja era tão grande que fechamos o ponto alugado do Brasil Senedese.
A família Abrão em Guaxupé
Tinha namorada em Muzambinho. Miguel e eu ficávamos hospedados no Hotel Beato, onde a gente trocava de roupa para ficar elegante nos bailes. No carnaval, em Muzambinho ou Guaxupé, levávamos dois lança-perfumes nos bolsos das camisas, outros dois, nos bolsos das calças, para brincar no salão. É o melhor perfume que existe. Guardava um pouco para perfumar meu terno durante o ano todo.
Miguel comprou uma loja já montada, em Mococa, para expandir os negócios da família. Quem tocaria o novo comércio seria meu irmão caçula e eu, mas ele não quis morar em Mococa, preferiu Guaxupé. Alugou o ponto do Chiquinho Rivera, na avenida, onde atualmente é o INSS, e iniciou a Loja Nova, em 1951. Um ano depois, juntei-me a ele.
Em seguida, nossos pais também vieram para Guaxupé. Miguel construiu um predinho perto da ponte do Taboão, antiga propriedade do Jorge Nassif, e abriu a Barulho dos Retalhos. A loja de Juruaia ficou com nosso cunhado, Pedrinho.
Aqui, fiz muitas amizades. Minha vida social ficou mais intensa. Fazia o footing na avenida para paquerar as moças. Tomava uma cervejinha no Bar do Panus e no Cinelândia. Já conhecia Maria Tauil, que era amiga da Lourdes, minha irmã. Nessas voltas na avenida, nos conhecemos melhor e começamos a namorar.
A gente combinava muito, quase não brigava. Ela era professora e ficava durante a semana na Fazenda Bocaina. Depois de seis meses, pedi a mão dela em casamento. Noivamos por três meses e nos casamos, em 1956, com a Catedral em reforma. No ano seguinte, tivemos nosso primogênito, Abílio Wagner. Em 1958, nasceu Antônio Carlos; em 61, Luiz Fernando e, em 64, Gláucia Maria.
Como minha mulher lecionava, todo dia, na hora do cafezinho, eu subia para nossa casa, na Rua 13 de Maio, para ver nossos filhos, que ficavam com uma empregada. Os meninos eram danados. Um dia, cheguei e estava aquela guerra entre eles e os moleques da vizinhança. Nosso alpendre estava cheio de pedras.
Noutra feita, a molecada quebrou todas as lâmpadas do depósito da Prefeitura, que ficava onde hoje é o Museu Municipal. Benedito Felippe, prefeito, ficou bravo e me pediu para pagar o prejuízo, mas Waldomiro, fiscal da prefeitura, intercedeu dizendo que as lâmpadas eram usadas e estavam queimadas.
Outra loja nova
Por volta de 1959, Miguel comprou a casa do Pachá e do seo Jamil Nasser, onde atualmente é a Drogasil, e transferimos a Loja Nova para lá. Vendíamos tecidos no atacado e no varejo, nossa loja sempre teve muito movimento e um punhado de vendedores, como Neném, Carlos e Miguelzinho.
Em 1964, fiz o curso Madureza, no noturno, que funcionava no ginásio. Rismália Mussarra e Neuza Lopes foram duas das professoras que nos prepararam para os exames, realizados em Araraquara, SP. Tirei o diploma do 2º grau, mas não quis continuar os estudos.
Participei do Cursilho de Cristandade e da Equipe de Casais com Cristo. Padre Olavo era nosso mentor. Uma vez, ele estava a caminho da Ave Maria, que rezava diariamente na Rádio Clube, às 18h, quando passou em frente nossa casa e me viu correndo atrás do Waguinho, que fugia de mim para não apanhar. O padre entrou comigo em casa e conversamos. Ele me aconselhou, dizendo que perder a paciência não resolveria nada.
Fui tesoureiro da ACIG na gestão do seo Ítalo Russo. Em 1973, fiz parte de uma comissão de associados que trouxe a Delegacia de Polícia para Guaxupé. O primeiro delegado da cidade, Dr. Mário Zuccato, saía conosco à noite, das 19 às 22h, angariando apoio financeiro das empresas para a compra do mobiliário.
Eu fumava muito. Toda noite tomava um cafezinho no bar, ficava fumando e conversando com os amigos. Acordava cedo e já pegava isqueiro e cigarro, que acendia depois de beber café. Parei por volta dos 60 anos, ao levar meu filho Antônio Carlos para fazer matrícula na Unicamp. Pegamos a estrada e, próximo à Fazenda Bom Jardim percebi que havia esquecido os cigarros em casa. Parei, iniciando a manobra para retornar. Naquele momento, decidi que não deixaria o vício me dominar daquela maneira. Nunca mais pus um cigarro na boca.
Em 1982, um grande incêndio atingiu o posto de gasolina ao lado da loja, destruindo todo nosso estoque. Grande parte das mercadorias, que não estavam no seguro, foram queimadas ou roubadas. Em 87, encerramos nossa sociedade, mas continuei com uma lojinha.
Em 2000, parei de trabalhar, pois já estava aposentado há vinte anos. Até hoje, dou uma passadinha na loja de tecidos, venda e conserto de máquinas de costura do meu filho, Luiz Fernando, para passear e matar o tempo. Pra mim, ficar em casa sem fazer nada é um martírio. Puxei ao papai, sou muito agitado.
Atualmente, levo uma vida mais tranquila, por causa da idade. Gosto de vigiar meus netos, os filhos da Gláucia, que moram ao lado. Mas eles não ficam bravos. Todos os meus doze netos gostam muito de mim.”
Em 2005, comemorou com filhos, parentes e amigos suas Bodas de Ouro. Em todos esses anos de casados, sempre acompanhou Maria em diversas viagens a trabalho: para o Chile, Maranhão, Salvador, entre outros lugares do Brasil. Em 2008, Latif recebeu com muito orgulho o título de cidadão guaxupeano.

1) Latif com o uniforme da FEB, entortava o quepe para contrariar o sargento.
2) No caixa da Loja Nova, no ponto do Chiquinho Rivera.
3) Maria Tauil e Latif Abrão casaram-se em 29.07.56.
4) Passeio na praia com os filhos Antônio Carlos, Waguinho, Luiz Fernando e Gláucia.
5) Maria e Latif rodeados pelos doze netos.


Patrocínio Minha História:



A exegese de Fernando dos Anjos

Painel Central da Matriz Nossa Senhora Aparecida – Ilicínea, MG.

Lado direito superior: A Mão do Pai – “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46)
No segundo testamento, encontramos em Lc. 1,66; Jo. 10,29; At 11,21; 13,11 – sinal de concessão, conservação, aliança.
Na mão de Deus estão todas as almas dos vivos. (Pr 12,10)
O Filho está sentado à direita do Pai. Pintamos apenas a mão do Pai, porque Ele nunca nos mostrou seu rosto.
Da mão sai a “Árvore da Vida” A Mão direita significa misericórdia. (dicionário de imagens e símbolos cristãos – Ed. Paulus)
A ARVÓRE – No Evangelho de João (15,1-18), Jesus se designa , Ele próprio como vinha, árvore da vida. “Eu sou a verdadeira videira e o agricultor é meu Pai”.
Aqui a “Arvore da Vida” que nasce da mão do Pai, atravessa toda a cena, envolvendo o ícone do Filho, a imagem de Maria (aqui representada pela “Imaculada Conceição” – Senhora Aparecida), sai do painel e continua sempre, nunca acaba.
O Verde da árvore, ainda simboliza a cor da esperança, da longa vida e da imortalidade.
Ainda a cor ”dos eleitos”
O RIO, A ÁGUA – Antes da criação da luz, as trevas cobriam as águas originais, e um vento de Deus (Espírito de Deus pairava sobre as águas - Gn 1,2.) Somente depois que as águas sob o firmamento se reuniram num só lugar, é que surgiu a terra seca ( Gn 1,9s ).
A água original torna-se água da vida; “um rio saia do Éden para regar o jardim e daí se dividia formando quatro braços, os quatro rios do paraíso (Gn 2,10-14) que simbolicamente aludem às quatro regiões do céu.
Na arte cristã, muito cedo os quatro rios foram representados por um cordeiro no alto de uma colina, ou pelo próprio Cristo sentado em uma colina, de onde saem os quatro rios por isto então, associados aos quatro evangelhos.
Aqui no nosso painel, os rios representam a ressurreição pela palavra, a vida eterna.
“No princípio era o verbo”, sendo aqui o princípio da criação, os Rios saem do próprio Cristo já ressuscitado, simbolizando a atemporalidade do mesmo; ainda mostrando que Cristo encerra em si, o “Princípio”e o “Fim “.
A água aqui também simboliza a riqueza das águas da nossa região

Maria aqui aparece sobre uma rede, que é seu reflexo na água, simbolizando o momento em que a imagem foi encontrada pelos pescadores. Ainda aparece sobre os Rios que simbolizam a “Nova Aliança”
Maria – Senhora Aparecida, está em frente à mesa da palavra (pois foi quem primeiro ouviu a “boa nova”),


O ÍCONE DE CRISTO
Baseado nas pinturas dos cristãos do primeiro milênio trazemos deles a riqueza simbólica, que evidenciam o Divino; fazendo aqui ma releitura moderna, digna do nosso tempo:

O Cristo representado nos ícones, como Pantocrátor (Onipotente, aquele que tudo rege, penetrando e enchendo tudo de si, Todo-Poderoso), distingue-se pela mesma estatura do corpo, e os mesmo traços, em especial do rosto. Olhos grandes, que tudo vê, e boca pequena, pois o ícone fala pelo olhar( 0bservar que olhar do ícone nos acompanha dentro da igreja: “o olho que tudo vê”, de forma que de qualquer lugar da assembleia sentimos que o Cristo está olhando para cada um de nós).
Pescoço ligeiramente inchado, onde abriga o sopro da vida; o sopro divino, (os iconógrafos afastaram-se da “beleza ideal” das proporções gregas, para representarem um Cristo mais divino que humano, principalmente através da riqueza simbólica). O ícone transmite assim o dogma cristológico das duas naturezas – humana e divina – unidas na única Pessoa do Verbo: filho de Deus e Deus ele próprio, consubstancial ao Pai.
O modelo do rosto é baseado no “Mandilon”, considerado impresso pelo próprio Cristo em uma toalha, enquanto Ele ainda vivia. A roupa, as mesmas usadas na palestina no tempo de Cristo: túnica vestida diretamente sobre o corpo, e o manto. O manto que sai do ombro direito, abre sobre o peito, do lado esquerdo, simbolicamente sobre o coração, como fonte do amor infinito, da vida eterna. Este é o verdadeiro significado do “Sagrado Coração de Jesus”, representado pelo mais puro, elevado e infinito sentimento e não pelo órgão.
A mão direita desponta sob o manto em gesto de bênção, ou aponta para o livro, que está na mão esquerda, aberto ou fechado, ou um pergaminho, que contem a Palavra do Verbo. As inscrições são escolhidas pelo artista ou pelo sacerdote.
A cor branca das vestes alem de representar a Luz Total, é a cor da Teofania.
O cabelo preso à moda dos judeus de Sua época.
A estola amarela, simbolizando o ouro, o mais puro e resistente dos metais, contem as inscrições “Alfa e ômega – primeira e última letras do alfabeto grego, simbolizando que nEle se encerram o princípio e o fim)
AURÉOLA – A aureola de Cristo se distingue por uma cruz (desde o séc. V) que se destaca claramente do circulo luminoso.
A circunferência perfeita simboliza a perfeição do Pai, que é o centro, e a linha que forma o circulo, a criação.
Na Auréola, exatamente nos três braços visíveis da cruz, deve sempre aparecer o trigrama do nome de Deus revelado a Moisés no monte Sinai: OΩN(“Eu sou o Existente”, Ex 3,14) Estas inscrições devem estar sempre em grego; as outras inscrições são facultativas.( Estas letras foram reveladas em Hebraico antigo, os iconógrafos, no primeiro milênio do cristianismo fizeram a tradução pra o Grego)
Ao lado da auréola, aparecem as letras IC-XC que significam “peixe” em grego, alem de símbolo do cristianismo, é a abreviatura (em grego) de Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador.
O Cristo representado aqui, chamado de misericordioso, abençoa com a mão direita.
O gesto de bênção da mão nos revela,primeiro a dupla essência de Cristo,:Humana e Divina, representadas pelos dedos “indicador e dedo médio”que aparecem muito unidos, como se fossem um só. A união do “polegar como dedo anelar” representam o princípio e o fim; de onde viemos e pra onde vamos. O “Alfa e o ômega”. A visão dos três dedos, (Indicador, médio e anelar, nos aponta para a Trindade)
O Cristo aparece ladeado por dois anjos (vitrais já originais da igreja, que foram incorporado no contexto) no Céu dos Céus, chamado também “Jerusalém Celeste” aqui representada por uma típica cidade mineira, para que posamos nos identificar nela.
O fundo do painel alem de dividido em três cores, tem um movimento de sopro, indicando aqui a presença do Espírito Santo, e o espírito Trinitário de nossa Liturgia.

Autor do texto e pintura do painel do presbitério:
Antônio Fernando dos Anjos - Arquiteto, artista plástico, especialista em “Arte sacra e espaço Celebrativo” pela Faculdade de Teologia Assunção do Ipiranga –SP; membro da Comissão Diocesana de Arte Sacra de Guaxupé; membro da Comissão de Reflexão de Arte Sacra e Espaço Litúrgico-CNBB.


Xadrez na Nova Floresta

A antiga fazenda Nova Floresta, palco de muitas histórias e, antigamente, de muita biodiversidade, continua sendo motivo de orgulho para os guaxupeanos. O restaurante da Pousada Nova Floresta, entre alguma vegetação preservada da mata atlântica de interior, outrora abundante (preservada graças ao amor que o saudoso Seo Sales tinha pela natureza), é motivo de encantamento para os turistas.
Sábado, 19, aconteceu o 1º Aberto de Xadrez na Nova Floresta. Adriana Lot, uma das participantes, registrou diversas cenas do evento no seu blog xadrezsempre.blogspot.com, que podem ser conferidas neste link ( http://xadrezsempre.blogspot.com/2011/02/i-aberto-de-verao-da-pousada-e.html ). Embora atrasada, registro aqui minha admiração pelo amigo João Carlos da Costa, grande enxadrista e incentivador do esporte em Guaxupé.




"Não entendi o enredo deste samba amor"

Aproveitando a deixa, os macacos-pregos vêm sendo encontrados, cada vez em maior número, em locais urbanos. Este fato é grande indicador do desequilíbrio ecológico que assola nossa região, infestada de plantações de cana de açúcar, cultivadas sem nenhuma preocupação com os critérios que regem a sustentabilidade. Basta olhar em volta para perceber os efeitos. Já passa da hora de os proprietários rurais investirem em APPs, áreas de preservação permanente, conforme determina o código florestal. Entre outras atitudes saudáveis para o meio ambiente e para os descendentes desses ruralistas, que poderão ou não usufruir dos benefícios de uma natureza plena e exuberante.



A Prefeitura retirou o entulho das margens do Rio Guaxupé, próximo ao Estádio Dr. Carlos Costa Monteiro. Ainda, foram plantadas algumas mudas de árvores na extensão da ruela de terra, que de acordo com a Lei não pode ser asfaltada, afirmação correta?

O assunto da semana foi a interdição do prédio do antigo mercado municipal, no centro da cidade. Localizado sobre uma área repleta de minas d'água subterrâneas, houve um desgaste de um dos pilares de sustentação do imóvel. Veja as fotos feitas pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura no gxp: http://www.gxp.com.br/2011/02/24/veja-fotos-do-subsolo-do-mercado-municipal/

Comentários

Anônimo disse…
Bom dia amigos de Guaxupé

Ao ler o relato de Latif Abrão, resolvi postar esta mensagem pois talvez tivéssemos alguma ligação de parentesco.

Meu nome é Luiz Antonio Arantes Bastos e minha avó materna, Dona Mariana Seba era Síria e morou,desde 1.919 em Guaxupé, na antiga rua Boa Vista, hoje Don Inácio.

Ela teve 8 filhas, 4 nascidas na Síria e 4 nascidas no Brasil. Meu avô morreu quando a minha mão Júlia, a caçula, ainda era pequena.

Algumas tias minha sempre moraram em Guaxupé e eu as visitava, na década de 1.9060, viajando de Campinas com a velha Maria Fumaça da Cia Mogiana.

Uma de minhas tias era a Vitória, casada com Moysés Farah, que morava e tinha um comércio na rua do Taboão.

Outra tia era Maria, casada com Salvador Miziara e seus filhos eram o Homero, Hughes e Huguete.

Outras tias morava em São Sebastião do Paraiso, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Tinha uma parente dela chamada de tua Carime, cujo marido tinha o apelido de Jorge Cinema.

Aqui em Campinas minha mão reencontrou um parente dela, a Maura, filha do Abrão, dono da Loja Aperecida.

Passo essas informações para saber se existem ligações entre essas famílias e se temos parentes em comum.

Para concluir lembro muito bem das conversas em árabe dessas familias sírias de Guaxupé e pelo que sei quase todos eram parentes.

Meu e-mail : luizarantesbastos@uol.com.br

Agradeceria uma resposta e despeço-me com um grande abraço em todos vocês.

Luiz Antonio

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