paisagens mineiras
Faz tempo quero divulgar o site do querido amigo e pintor Henry Vítor ( http://www.henryvitor.com.br/ ). Pra não deixar o fato se perder na história, ele foi o artista plástico convidado a inaugurar o foyer do Teatro Municipal com uma exposição individual, em 2007. Na sua pintura naíf, ele costuma retratar paisagens recheadas de balões. Quando fotografei os balões da 10ª Aerofest, no último final de semana, passando pelas duas torres da Catedral, logo me veio à lembrança as telas do pintor guaxupeano.
(Kiko Naccarato, balonista)
Nossa Senhora Aparecida
Quando divulguei o Cine Caravana, junto com João Carlos, na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, assisti ao ensaio do coral. Os alunos se apresentaram na inauguração da ampliação e reforma da escola financiada pelo Estado. Nas portas de todas as salas, sinalização diferenciada, artesanal, criada pela artista Léa Cury ( http://www.elo7.com.br/leacury/ ). Parabéns a todos! É bacana ver crianças e jovens satisfeitos dentro do ambiente escolar. Afinal, pessoas melhores criam um mundo melhor. E o caminho, passa, certamente, pela Educação.
Hoje, a tarde fria e chuvosa me encaminhou a férias forçadas... Bem, nem tão forçadas, assim. Calhou de eu ler uma crônica sobre este tema do dileto Drummond, em seu livro Cadeira de Balanço: "Férias são antes um deixar-se estar, sem petrificação. Levantar-se mais tarde? Se não fizer calor; um direito nem sempre é um prazer."
Tirar férias é privilégio para poucos. Muito mais poder escolher o que fazer durante esse período de descanso ou, desafiando o grande poeta, de grandes realizações. Amo Drummond, mas acho que férias é a oportunidade de fazer atividades que, no dia a dia do trabalho, são impossíveis de ser feitas. Pode até ser passar a tarde lendo um livro sentada numa cadeira de balanço.
Estes dois na foto abaixo, aparentemente de férias da vida, não moveram um músculo sequer quando o balão em que eu viajava deu uma rasante sobre eles para pousar no bairro Bela Vista. Pareciam viajar mais do que eu. É espantoso ver usuários de crack caídos pelas ruas de Guaxupé, cena lamentável, triste, mesmo. (um leitor desta post escreveu um comentário pertinente, dizendo que não há nenhuma evidência de que os dois fotografados abaixo sejam usuários de crack. Segundo ele, ambos têm aparência de cortadores de cana ou outro trabalhador rural esperando transporte para o trabalho. Neste caso, eram 8h30 de domingo. Realmente, não tenho como provar nada e posso, sim, ter sido leviana com minhas palavras. É que estou cansada de ver mocinhos drogados pelas ruas, sem nunca fotografar. Quis aproveitar esta oportunidade para um desabafo. Sacanagem se estes dois estiverem indo para o trabalho, em pleno domingo e, ainda, serem chamados de viciados.)
(Kiko Naccarato, balonista)
Nossa Senhora Aparecida
Quando divulguei o Cine Caravana, junto com João Carlos, na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, assisti ao ensaio do coral. Os alunos se apresentaram na inauguração da ampliação e reforma da escola financiada pelo Estado. Nas portas de todas as salas, sinalização diferenciada, artesanal, criada pela artista Léa Cury ( http://www.elo7.com.br/leacury/ ). Parabéns a todos! É bacana ver crianças e jovens satisfeitos dentro do ambiente escolar. Afinal, pessoas melhores criam um mundo melhor. E o caminho, passa, certamente, pela Educação.
Hoje, a tarde fria e chuvosa me encaminhou a férias forçadas... Bem, nem tão forçadas, assim. Calhou de eu ler uma crônica sobre este tema do dileto Drummond, em seu livro Cadeira de Balanço: "Férias são antes um deixar-se estar, sem petrificação. Levantar-se mais tarde? Se não fizer calor; um direito nem sempre é um prazer."
Tirar férias é privilégio para poucos. Muito mais poder escolher o que fazer durante esse período de descanso ou, desafiando o grande poeta, de grandes realizações. Amo Drummond, mas acho que férias é a oportunidade de fazer atividades que, no dia a dia do trabalho, são impossíveis de ser feitas. Pode até ser passar a tarde lendo um livro sentada numa cadeira de balanço.
Estes dois na foto abaixo, aparentemente de férias da vida, não moveram um músculo sequer quando o balão em que eu viajava deu uma rasante sobre eles para pousar no bairro Bela Vista. Pareciam viajar mais do que eu. É espantoso ver usuários de crack caídos pelas ruas de Guaxupé, cena lamentável, triste, mesmo. (um leitor desta post escreveu um comentário pertinente, dizendo que não há nenhuma evidência de que os dois fotografados abaixo sejam usuários de crack. Segundo ele, ambos têm aparência de cortadores de cana ou outro trabalhador rural esperando transporte para o trabalho. Neste caso, eram 8h30 de domingo. Realmente, não tenho como provar nada e posso, sim, ter sido leviana com minhas palavras. É que estou cansada de ver mocinhos drogados pelas ruas, sem nunca fotografar. Quis aproveitar esta oportunidade para um desabafo. Sacanagem se estes dois estiverem indo para o trabalho, em pleno domingo e, ainda, serem chamados de viciados.)
Comentários
Estava esperando por isso!
Beijos!
Realmente, parecem os quadros de Henry Vítor!
Perceba que "estes dois" são um casal de trabalhadores rurais. Preste atenção nas roupas que usam para se protegerem, as mochilas que devem carregar um cafezinho, água e marmita, as botas e as caneleiras que protegem as pernas do corte do facão, os sacos com ferramentas. Com certeza devem ser cortadores de cana, produto muito abundante aí na sua região. Não vi nenhum cachimbo na mão ou na boca dos dois. Se procurar vai encontrar viciados bem mais perto do que imagina, mas com certeza não são estes dois.
Eles não podem viajar de balão, mas também não podem ter sua dignidade atacada, e sua imagem denegrida. Sei que o problema do crack já invadiu o campo e a cidade, até aldeias indígenas, mas esta foto não diz nada.
Rageilto Faviri - Porto Alegre - RS(rageito.faviri@hotmail.com)
Obrigada pela puxada de orelha, adoro quando um leitor faz uma crítica bem-feita às minhas palavras.
Vc tem razão, fui leviana. Não vi nenhum cachimbo nas mãos dos dois. De fato, podem ser cortadores de cana ou outro trabalhador rural. Se assim for, a falta de resposta à rasante do balão pode ser, simplesmente, sono, e não efeito de drogas. Vc bem disse, nossa cidade está cheia de "crackeiros" pelas ruas, mas não podemos acusar ninguém sem provas. Pelo menos, na foto, não aparece o rosto de ninguém, por este motivo, mesma, foi publicada.
Obrigada, novamente, pelo toque.
abç
Sheila
Eu que agradeço a maneira como recebeu e tratou minha crítica. Se todos os blogueiros/jornalistas fossem iguais a você.....Já que gosta de tirar música da cartola, tiro uma pra você.
Rageilto Faviri
Que maravilha (con)viver... com as diferenças. Volte sempre.
Obrigada!
Sheila