turma do bem

"Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?"
Guimarães Rosa

O Trabalho Silencioso da Turma do Bem

Eles são 14 dentistas aqui em Guaxupé que, sob a coordenação de Kátia Lima fazem um trabalho silencioso e digno não só de nota, mas de aplausos e respeito e, neste final de ano, Kátia, que é a coordenadora regional do projeto “Dentistas do Bem”, faz questão de dar visibilidade a este trabalho e agradecer a estes voluntários que batalharam o ano inteiro para colocar sorrisos na boca de uma criançada que, sem dúvida, está feliz por isso.

O trabalho desta gente toda tem caráter de inclusão, já que a boca é "porta de entrada” para a saúde e um cartão de visitas para todos e que, por vezes, estes “todos” não têm disponibilidade para um tratamento dentário, cujo preço não cabe dentro de seus orçamentos.

O projeto Dentista do Bem conta com o trabalho voluntário de cirurgiões-dentistas que atendem crianças e adolescentes de baixa renda, proporcionando-lhes tratamento odontológico gratuito até completarem 18 anos. Os pacientes são selecionados por grau de necessidade, através de uma triagem feita entre crianças do 6º ao 9º ano, em escolas da rede pública de todo o Brasil, e em Guaxupé não é diferente.

A seleção é feita através da aplicação de um índice de prioridade, que beneficia as crianças com problemas bucais mais graves, mais pobres e as mais próximas do primeiro emprego.

O tratamento, feito no consultório do próprio dentista voluntário, é de caráter curativo, preventivo e educativo. Atualmente, o Dentista do Bem conta com mais de 3.100 dentistas voluntários espalhados por todo o País (nos 26 Estados e Distrito Federal). Para garantir seu bom funcionamento, o projeto conta com uma Central de Atendimento permitindo uma eficaz comunicação entre os envolvidos: a criança, a família, a escola, o cirurgião-dentista e a equipe técnica.

Quem pertence à “Turma” em Guaxupé

Em Guaxupé, este “exército” de beneméritos da Odontologia conta com 14 dentistas qu ea coordenadora Kátia Lima faz questão de relacionar e acrescenta: “ Todos eles, além de demonstrarem profissionalismo, são imbuídos de um espírito de cidadania consciente que faz toda a diferença e, assim, como coordenadora, quero deixar aqui os meus agradecimentos pela colaboração destes profissionais e sobretudo, desejar a eles e suas famílias um Natal santo e um Feliz Ano Novo."

Kátia ainda aproveita a oportunidade e estende o seu convite a quem quiser fazer parte da "Turma" para adesão em 2012. E ainda frisa que, além de dentistas, aquelas pessoas que tiverem disponibilidade para ajuda serão bem recebidas para abraçar tão sublime causa: colocar sorriso na boca de crianças, tornando-as mais felizes e, obviamente, mudando suas histórias.

E aqui, a relação dos profissionais que abraçaram a causa em 2011:

Valdir Prado Gonçalves, Sergio Romero do Nascimento, Rosana Zeitune de Souza Toledo, Renato Vergili, Regis Costa Teixeira, Maíra Jundurian Leão, Kátia Lima, José Edson Fonseca Maia, Harlei Augusto Alves. Gisele Souza Camilo, Carlos Henrique de Carvalho Junior, Ana Paula Tavares Barbosa Ramos, Alsten Lellis Navarro Minchillo Lopes e Alessandra M. Lima.

Venha para a Turma você também.

Àqueles que quiserem integrar esta rede de boa vontade e ação cidadã, a coordenadora regional Kátia fornece seu telefone comercial: 3551- 0173. Entre em contato com ela e integre este projeto participativo e humanitário.

Por Sílvia Maria Matos de Sá – Voluntária do projeto.


Um jornalista do bem

Infelizmente, será enterrado hoje, às 17h, Marco Antônio Soares de Oliveira, jornalista e escritor guaxupeano radicado em Serrania. Deixa, entre outros, os irmãos Toni Play, Ana Maria e Maria do Céu. Ex-companheiro de algumas boêmias, Marco Antônio era do tipo observador, inconformado com as mazelas humanas. Certa feita, escreveu no Portal GXP um texto muito pertinente sobre os animais, em especial, o sagui (ou macaco-prego), atualmente, figurinha comum na paisagem guaxupeana. Porque infelizmente estão depredando seu habitat para plantação de cana-de-açúcar e o bicho não vê saída a não ser buscar alimento na cidade. Leia o texto aqui. Marco Antônio era colaborador assíduo do Jornal da Região. É dele a frase eternizada na revista de bolso Boca A Boca, edição número 1: "Detesto compromisso, nem no meu enterro eu vou."

Certamente, o espírito irrequieto, questionador, curioso e livre de Marco Antônio não esperou as cerimônias, se adaptando rapidamente a uma nova forma de vida. Por que não desejar-lhe um feliz ano novo?

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