a devassa dos homens

Uma mulher entre dois homens, recebendo beijos e abraços, na propaganda de uma cerveja chamada Devassa cujo slogan é: "todo mundo tem um lado devassa"... An? Acho que eu perdi alguma coisa ou, realmente, os valores andam todos invertidos ou, talvez, irremediavelmente perdidos, arriscaria. E não pense o leitor que sou algum tipo de puritana, não condeno quem gosta de sexo em grupo, mas a sexualidade vem sendo explorada pela publicidade de modo deplorável, principalmente para as mulheres. Aí vem a espontaneidade de um bebê rindo ao ver um papel sendo rasgado na propaganda do Banco Itaú, que sugere aos clientes trocar o papel por informações bancárias via e-mail. Muito legal, de repente, ganho esperança! Mas hoje de manhã, um novo tombo, me deparo com uma notícia pavorosa: Há anos, uma "mulher" vinha recebendo animaizinhos de estimação porque as pessoas acreditavam que seriam encaminhados à adoção e, na casa onde mora com uma criança e o marido, essa "mulher" os matava com requintes de crueldade, com o objetivo torpe de comercializar o sangue desses animais. Imagino, com tristeza, como deve ser a formação e os valores dessa família... Paradoxalmente, assisto, admirada, ao trabalho dos ativistas da causa animal e a fé num futuro melhor alivia minha dor. Aí, todos os telejornais bombardeiam, o dia inteiro, a notícia de uma mulher encontrada morta que, como esses bichinhos, talvez tenha sido sacrificada com objetivos macabros: sexta-feira 13. Desabo. Penso na luta entre o bem e o mal descrita no livro de ficção A Batalha do Apocalipse e um frio percorre minha espinha. Afinal, se tanta iniquidade cabe dentro de um ser vivo, assim na terra como no céu, preciso vestir as roupas e as armas de Jorge. Criar coragem porque a batalha é longa. Daí, me sinto privilegiada por ter curtido o som da banda Trilhos Sonoros, sábado, na Casa da Vó Maria. Tudo levava à paz, um oásis em meio a tanta realidade. Por favor, nos deixem sonhar, cantar e dançar!



Quem perdeu a oportunidade de conhecer a banda Trilhos Sonoros, terá nova chance, antes do carnaval, se Deus quiser! Teve até música de "bailinho" (rs), pra dançar colado, muito chique. Uma proposta diferenciada, mas tudo a ver com a Casa da Vó. Afinal, antigamente, era mais comum variar de parceiro quando se tratava de dança e de música.


Finalizo com uma foto que revela a sujeira dos homens, pois lixo de lotérica não atrai vira-latas.


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