saramago

Aprender a lidar com a morte e as perdas é um dos desafios da humanidade. Fiquei consternada ao acessar a internet e ler que hoje morreu o escritor português José Saramago, pelo qual mantenho grande admiração e respeito. Dele li Ensaio sobre a cegueira, A caverna e O evangelho segundo Jesus Cristo. No criado-mudo me aguarda Memorial do Convento, mas confesso que tenho encontrado dificuldades com esta leitura. Já Vanessa Coelho ama de paixão este mesmo livro. Agora, quero ler Caim, o último escrito por esse grande mestre da literatura, na verdade, um Achado, por trás do escritor, um eterno vira-lata.

Mas não ficarei em casa, chorando. De tardezinha, partirei para a Casa da Vó Maria (Rua João Pessoa, 43 - Centro - GXP), que a partir das 18h estará aberta ao público. No cardápio, música, cerveja e espetinhos. E, por que não, literatura? Se alguém quiser ler trechos de sabedoria "saramaguiana" será muito bem-vindo.

Na quarta, 16, Rodolfo Boni Luduvico promoveu uma sambada no encerramento do curso sobre cultura popular que ministrou para integrantes do grupo de teatro 14 Bis. Como explicou, sambada é um encontro, uma brincadeira popular proposta, também, como arte-educação. Antes de formarem uma grande roda e dançar, Rodolfo falou mais sobre o coco, o cavalo marinho e a umbigada, danças e ritmos afro-brasileiros (o cavalo marinho tem origem em Portugal). Apresentou o trabalho que Antônio Nóbrega desenvolve no Instituto Brincante, em São Paulo (http://teatrobrincante.com.br). Depois de um bate-papo informal com Rodolfo, empunhando o violão mestre Itamar tocou canções de sua autoria, com a presença de Luana, no pandeiro. Ana Lia Leonel fez uma ambientação bem legal, deixando o foyer do teatro municipal mais aconchegante. Nas paredes, os desenhos da Duia (Sandra Lúcia Russo Calil), gentilmente cedidos pela Associação Artístico-cultural Viralatas do Samba. Foi uma grande festa, parabéns a todos!

Comentários

Postagens mais visitadas