procura-se maria aparecida santana

Esta manhã, deparei-me com o e-mail transcrito abaixo, em que Camila Torres, residente em São Paulo, pede ajuda para encontrar sua avó, Maria Aparecida Santana, que viveu, provavelmente, em uma das fazendas da nossa região. Se este blog puder servir de canal para Camila reencontrar suas origens, que assim seja. Vamos procurar ajudar. Se alguém tiver alguma informação, o e-mail da Camila está no fim desta post.

Sheila, bom dia.

Meu nome é Camila, e encontrei o seu contato no blog Memórias de Guaranésia, e o motivo deste contato se dá pelo fato de que em minha família consta um desaparecimento em Guaranésia. É uma história longa, mas tenho uma esperança de que, talvez, possa nos ajudar.

Em 1958, meus avós maternos (José e Maria Aparecida) tiveram um namoro, porém naquela época sendo minha avó filha de fazendeiro não seria possível um namoro com uma pessoa “pobre”. Por fim, minha avó ficou grávida e deste relacionamento nasceu minha mãe, Aparecida Batista. 

Segundo relatos da minha mãe e de meus tios (já falecidos), como meu avô não poderia participar da criação da minha mãe, ele entrou de madrugada na fazenda e a roubou. Desde então, não teve mais contato com minha avó, Maria Aparecida.

Meu avô, José Luiz Batista, mais conhecido por "Que Nada", levou minha mãe para outra fazenda, onde ele trabalhou de administrator, mas nós não temos o nome dessa fazenda, nem mesmo sua localidade. A data de nascimento que consta no RG dela é 23/06/1958, e o nome da minha avó, Maria Aparecida Santana.  

Minha mãe foi registrada no cartório de São João  da  Boa Vista, para onde se mudaram quando ela já era adolescente. Depois, viveram, também, em fazendas de Santa Rita do Passa Quatro, Jaboticabal e Cajuru. As mudanças constantes eram para não serem descobertos pelo meu bisavô.

Minha mãe diz que quando nasceu, por ter a pela muito clara, sua mãe a chamava de Branca, por este motivo este tornou-se seu apelido.

Gostaria muito de localizar minha avó, Maria Aparecida, saber se ainda está viva.

Por isso peço a sua ajuda, pois acredito que deve ter algum registro de desaparecimento ou mesmo oral, das velhas histórias de bairro que vão passando pela vizinhança, de boca a boca.

Você conseguiria algum contato com alguém que possa me ajudar?

Desde já agradeço a atenção por ter escutado a história da minha família.

Atenciosamente,

Camila Torres

(camilatorres@ig.com.br)