qual o seu ideal?

Desta vez, o título em português ficou bem melhor que o original: Mr. Smith goes to Washington. O título desta post (era pra ser A mulher faz o homem) é de um filme dirigido por Frank Capra (conheça mais), em 1939, em que um homem simples e idealista torna-se senador dos EUA, encarando adversários corruptos com o auxílio da secretária. "É um mundo cruel, os ideais ficam de fora", ouve o protagonista em determinado momento. Setenta e três anos depois, na vida real, temos um mundo onde a corrupção ainda tenta manipular e empobrecer nobres ideais, utilizando artimanhas que visam ridicularizar os idealistas. Muitas vezes, conseguem, mas sem que percebam, os idealistas vêm se multiplicando mundo afora.

E por que não, adentro? Dia 1º de junho Guaxupé vai completar cem anos de emancipação política. Muitas atrações fazem parte da programação da Prefeitura Municipal. A mim, chamou atenção a apresentação de O Teatro Mágico, dia 03.01 - imperdível. Fernando Anitelli, líder da trupe de artistas, é um exemplo de idealismo - modelo sonhado ou ideado pela fantasia de um artista, de um poeta, de um pensador; daquilo que é objeto da nossa mais alta aspiração intelectual, estética, espiritual, afetiva, ou de ordem prática (segundo o Dicionário Aurélio).
Neste ano em que muitas comemorações e homenagens serão ou já estão sendo feitas a Guaxupé, a pergunta que não se pode calar é: Qual a cidade que você quer deixar de herança para os futuros conterrâneos? É possível crescer e, ao mesmo tempo, preservar? Qual o seu ideal?

São superjustas as homenagens àqueles que se destacaram nesse primeiro século, mas além de reconhecer méritos passados é fundamental pensar e planejar o futuro. A hora é agora.
Mais importante que as comemorações ao centenário são as eleições municipais que ocorrerão em outubro. Quais as propostas dos candidatos para o município? Você está satisfeito ou satisfeita com a política que vem sendo praticada localmente? Confesso, abestalhada, que eu estou decepcionada. E não é de hoje. Mas este tema será abordado sob diversos ângulos nas próximas postagens.

“Não se trata de fazer coisas na periferia, apoiar causas sociais, fazer doações filantrópicas ou projetos de voluntariado nas margens do negócio”, disse em entrevista à BBC. “Trata-se de reexaminar o negócio em si da perspectiva de gerar lucro de uma maneira que realmente atenda a necessidades sociais.” Ou seja, repensar produtos, serviços e processos. Nada do que o guru advoga é novidade – a raridade é ouvir alguém com o tamanho da influência de Porter no mainstream falando sobre a necessidade de mudança."
(leia esta reportagem no site da Página 22, aqui)

Por enquanto, outra dica é exercitar a cidadania assinando a petição que pede para a presidenta vetar o projeto de lei do Novo Código Florestal no site do Greenpeace, em favor do desmatamento zero. Por favor, vamos consumir madeira e derivados somente provenientes de áreas de reflorestamento devidamente legalizadas. E usar mais a criatividade para renovar os agronegócios.

Código Florestal: veta, Dilma

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