desfile, polivalente e teatro mágico no centenário

Um breve preâmbulo, já que ontem, 05, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente:

 

Causando até um certo desconforto entre mim e o secretário de obras, na época, consegui (por meio de pessoas sensatas), no fim de 2008, que a Prefeitura de Guaxupé colocasse um portão decente no muro desse terreno (foto acima), após a calçada ter sido consertada - quando a antiga cadeia foi reformada, quebraram a calçada e o muro, esse espaço virou passagem para desocupados e, constantemente, ficava coberto de mato e sujeira, situação a qual o antigo proprietário costumava ignorar -. Nem bem o problema foi resolvido, o muro e a calçada voltaram a ser quebrados para uma nova reforma do prédio, que é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal, e foi cedido à Delegacia de Polícia Civil de Guaxupé, no ano passado. Em meados de outubro ou novembro, com a aposentadoria do delegado responsável pela obra, a nova sede da Delegacia foi inaugurada, com pouco barulho, pois ainda havia muito a fazer antes da reforma ficar completa. Até o momento, o prédio continua vazio, e o terreno, volta a preocupar a vizinhança, onde se acumula entulhos e o mato começa a crescer (o muro e a calçada, mais uma vez, deverão ser reconstruídos).

Mas vamos aos temas em destaque. Sou avessa a eventos cívicos, então, confesso que quando participo de algum, muitas vezes fico encantada. Provavelmente, porque a beleza das crianças e jovens, aliada à criatividade dos professores seja sempre surpreendente (num estado em que o magistério é pouco valorizado, ainda que os índices de qualidade do ensino também surpreendam). No ano do centenário, o Colégio Objetivo fez uma homenagem aos 60 anos da Festa das Orquídeas, com a presença da primeira rainha eleita no Brasil, em 1953, a guaxupeana Fátima Cury Nasser; o Colégio Dom Inácio homenageou os imigrantes que aqui chegaram, no início do século passado, formando o município; os alunos da E.E. Major Luiz Zerbini desfilaram vestidos como produtores e trabalhadores rurais; e o Ginásio e Polivalente colocaram seus esportistas em campo. Tudo com muito esmero e ordem, parabéns. Ah, a participação dos Antigomobilistas conferiu um charme especial ao desfile, como o médico Walter Eusébio, com seu indefectível DKV que participou das comemorações do cinquentenário de Guaxupé.

PESQUISA SOBRE A HISTÓRIA GUAXUPEANA

Na última semana de maio, o Polivalente virou uma festa, aberto à visitação da comunidade para comemorar o centenário do município. Salas e corredores foram tomados por maquetes, cartazes, fotos, móveis antigos, livros, pesquisas, audiovisual, ecologia, enfim, uma diversidade de informações. O Boca a Boca contribuiu com um trabalho do 1º EJA sobre as vendas rurais, costumes e linguagem atualmente em desuso. Merece destaque, também, um trabalho sobre a COPASA, em que os alunos visitaram o local onde é captada a água que abastece Guaxupé. Eles disseram que ficaram preocupados com a qualidade dessa água, após visitarem o local e entrevistar um biólogo. Mas este tema, por sua seriedade, precisa ser melhor esclarecido - na próxima quarta começa a Rio + 20, cada vez é maior o número de pessoas em favor da sustentabilidade e do meio ambiente, cada vez mais se exige responsabilidade social e ambiental das empresas - pelo bem de todos.

Clique aqui para conhecer dezenas de ideias (de A a Z) e adotar uma vida estilosa, que leve em consideração o meio ambiente.

TEATRO MÁGICO EM GUAXUPÉ

Um dos pintores da Casa da Vó Maria me contou que ele e alguns amigos descobriram, durante o show, que o espetáculo de O Teatro Mágico não era uma apresentação circense, com mágicos e ilusionistas. Ficou um pouco decepcionado. De forma diferente, também fiquei. Conheci O Teatro Mágico no Festival Cultura e Música de Muzambinho (aliás, parabéns ao Tadeu Varoni e demais organizadores pela qualidade da infraestrutura) e fiquei encantada pela trupe. Meu encantamento não se deu pela melodia das músicas, mas pelas letras, visual colorido e performances dos artistas. Aqui, o fato não se repetiu, talvez porque, desta vez, havia maiores expectativas. Mas as lentes do fotógrafo Rodolfo Bonifácio conseguiram captar a magia perdida:

Também é do Bonifácio a imagem abaixo: Mulher sem máscara.