estética do movimento
Guaxupé, anteriormente reconhecida nacionalmente como a cidade das orquídeas tornou-se, infelizmente, a capital mineira dos rodeios (ou melhor, rodeo). Bem, tem gosto pra tudo. Como abolicionista em favor dos animais, não posso apoiar esse tipo de evento. Ainda prefiro o aroma das flores. E a Casa da Cultura estará floridíssima até amanhã, às 17h, quando termina a 58ª Festa das Orquídeas, que reuniu este ano cerca de 70 expositores de vários lugares do Brasil (e antes de terminar esta noite de sábado, começa o Baile das Orquídeas, no Clube Guaxupé). Vou ficar devendo fotos deste evento, pois, imprudente, não recarreguei a bateria da minha câmera. Como passei antes pelo foyer do Teatro Municipal, junto com Rodolfo Luduvico, ficamos encantados com as esculturas em madeira lá expostas e não deu outra: fotografamos (os detalhes são do Rodolfo).
A exposição denominada Estética do Movimento apresenta esculturas em madeira do artista Antonio Pacheco, natural de Porto Alegre. Casado com uma guaxupeana, tem parentes em Guaxupé, cidade onde também já morou. Atualmente, Pacheco é professor de Geografia, em São Paulo. Começou a esculpir em madeira há 14 anos, quando um acidente prejudicou sua capacidade de locomoção. De lá pra cá, vem aprimorando a técnica, transformando pedaços de madeira descartados em singulares e belas obras de arte. Uma das esculturas abaixo foi esculpida em uma tábua de escada (material de demolição) continuadamente, ou seja, sem emendas. Esta é uma técnica que Pacheco experimenta hoje em dia nas suas peças. A exposição do artista acontece até 1º de agosto. Vale a pena conferir o bom gosto. A clave de sol já foi vendida, por R$ 3.800,00. O anagrama do I Ching, pelo qual me apaixonei, vale R$ 650,00. Entre o Teatro e a Casa da Cultura, encontramos Paulina Zampar, do Jornal da Região, que portava uma bela orquídea nas mãos (à esquerda).
MINHA HISTÓRIA
As lembranças de José Rios da Costa, um conhecido prático em farmácia de Guaxupé, ofício que ocupou durante 53 anos.
Um renomado prático em farmácia
José Rios da Costa nasceu em 01.05.32, em Maria da Fé, que de acordo com ele é a cidade mais fria de Minas. Um dos onze filhos de Cândido Carneiro da Costa e Iracema Rios da Costa. Tímido e reservado, ele chegou a recusar, educadamente, o título de cidadão guaxupeano, alegando que já é guaxupeano há 60 anos, quando aqui chegou e logo passou a adquirir conhecimentos de prático em farmácia.
“Meu pai trabalhava na fazenda do meu avô paterno, depois, passou a mestre de cultura do estado. Trabalhou na EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) até ser transferido para Pouso Alegre e, em seguida, para Lavras. No campo de reflorestamento da ESAL (atual Universidade Federal de Lavras), papai forneceu importantes conhecimentos aos estudantes de agronomia.
Entrei no primário somente com 8 anos, em Lavras, no Grupo Álvaro Botelho. Recebi o diploma da 4ª série e parei de estudar, pois nos mudamos para Carmo da Mata. Dos 12 aos 17 anos trabalhei com papai na agricultura. Ajudava a plantar mudas de laranja, fazia enxerto dessas mudas e podava ciprestes. De todos os irmãos, fui o único que acompanhou meu pai.
Quando tio Mesophante (Rios) me convidou para morar com ele, mudei-me para Guaxupé, em 15 de agosto de 1950. Em setembro, comecei a trabalhar na Drogasil. No ano seguinte, entrei no ginasial da Academia de Comércio São José. Estudava à noite e trabalhava de dia. Recebi o diploma de Técnico em Contabilidade, em 1957.
Da minha chegada à cidade, lembro-me dos ipês amarelos floridos da avenida e da construção das torres da Catedral. Eu cheguei e meus primos Manoel, Luís Carlos, Antônio Carlos, João Bosco e Zeca foram estudar fora. Só ficaram as mulheres, Maria Justina e Teresa. Fui quase um filho de criação do tio Mesophante e da tia Carlota. Visitava meus pais, de trem, apenas uma vez por ano.
Na Drogasil fiz muitas amizades. Chegamos a quase 30 funcionários: Samira Abrão, Zé Marques, Cláudio, Eurípedes, João Cruvinel, Lécio Brocchi, Ranulfo Marques e Ranulfo Nascimento, entre outros. Com meus colegas de trabalho frequentava festas e bailes bastante concorridos.
Tínhamos até um time de futebol. Bom de bola, eu era o ponta-direita. Nosso time ganhava demais. Jogamos várias preliminares que antecederam aos jogos da Esportiva. Era amigão do Pachá, Isaac Elias, Gregório Jundurian, José Cury, todos da minha turma do Tiro de Guerra, de 1952.
Sempre tinha festa ou churrasco na casa de um amigo. A chácara do Pachá era o lugar mais animado. Uma vez, o time do São Paulo Futebol Clube veio jogar com a Esportiva. No dia seguinte, seo Jamil Nasser, pai do Pachá que jogava no time local, ofereceu os comes e bebes para um grande churrasco. Ajudei o Pachá, o Vasco e o Ney Graça a preparar as carnes pra turma.
Do trabalho ao matrimônio
Em 57, comecei a namorar Guanaíra Portugal, uma das colegas da Drogasil. Em janeiro de 1960 nos casamos, primeiro no civil, com direito à festa na casa da noiva e, no dia seguinte, cerimônia religiosa e missa na Igreja da Aparecida. Viajamos no trem da Mogiana, em lua de mel, para Passos. Em seguida, passamos um mês com meus pais em Carmo da Mata.
De volta a Guaxupé, fomos morar na Rua Alexandre Volta. Onze meses depois, nasceu nossa 1ª filha, Loreny. Ela foi minha companheira, eu a levava para assistir aos jogos no campo de futebol. Tivemos mais três filhas, Lúcia, Nayara e Sandra, a última nasceu em 67.
Em 62, abri a farmácia Santa Mônica, em sociedade com Ariovaldo Silva e José Marques, situada na Rua Dr. João Carlos. Quando pegou fogo no supermercado vizinho, em meados de 70, lembro-me do povo gritando e do fogo queimando a parte de trás do imóvel. Salvinho Faria e eu fomos até a casa da dona Floripes (Nasser), que dava para os fundos do supermercado, procurando ajudar a salvar alguma coisa, mas não teve jeito, ela perdeu tudo.
Meus sócios viajavam e eu tomava conta da farmácia. Foi assim durante 13 anos. Aprendi com seo Pascoal Vômero, na Drogasil, tudo que sei sobre a profissão. Certa vez, um cliente, Jairo Milhão, chegou com uma receita médica para tomar Benzetacil, que provocou nele um choque anafilático. Ariovaldo o levou às pressas para a Santa Casa. Nos meus 53 anos de prático em farmácia, foi o único caso deste tipo.
Quando dissolvemos a sociedade, em 75, abri outra farmácia no prédio do Rui Peloso, na Praça Dom Assis, junto com José Gurgel. Era a única nas proximidades da Avenida Dona Floriana. Depois abriram várias, incluindo três no Parque dos Municípios. Após cinco anos, fechamos, e fui convidado a trabalhar na farmácia Central, onde fiquei por mais três anos. Como a Drogasil estava de volta a Guaxupé, aconselhei Vicente, o proprietário, a encerrar o negócio. Fecharam mais de 11 farmácias, com o retorno da Drogasil.
Diretor atuante
Participei da diretoria do Country Club na gestão do presidente Augusto Tavares Ribeiro. A 1ª providência do seo Augusto foi azulejar a piscina (naquela época, só havia uma). Junto com ele, Jamil Nasser, Ariovaldo Silva, Wadi Sabbag, visitamos todo o comércio pedindo dinheiro para comprar os metros de azulejo. Conseguimos o dobro do valor que precisávamos.
No início dos anos 60, durante dez anos, fui um dos diretores do Clube de Campo, com Doutor Domiciano na presidência. Quando ele ocupou o cargo, havia somente a sede e o buraco da piscina. A COPASA (antiga COMAG) iniciou a construção do clube, mas foi embora antes de terminar. Nossa diretoria conseguiu finalizar a obra com a contribuição financeira dos 130 sócio-fundadores do clube.
No Clube Guaxupé, fui vice-presidente do José Baise e, depois, do Isaac Elias. Lembro-me de um jantar de Réveillon que fizemos e foi um sucesso. O Isaac comprou 300 jogos de talheres para esta ceia. Compareceram 400 associados e ainda sobrou comida, que no dia seguinte, doamos ao Lar São Vicente. Nas nossas gestões o Clube nunca teve prejuízo, sempre fechou bailes e carnaval com lucro. O Isaac até comprou um terreno de 9 alqueires, ao lado do Clube de Campo, com o objetivo de construir, futuramente, uma sede externa.”
Desde 2003, Zé Rios curte a aposentadoria, mas está sempre pra lá e pra cá. Tem prazer em pajear os cinco netos, Pedro Henrique, Bruna, Laís, Mateus e Júlia. Em janeiro deste ano, comemorou Bodas de Ouro do casamento com Guanaíra, sua grande companheira.
Fotos:
1) Em 1960, na festa do casamento, o casal José e Guanaíra rodeado pelos colegas da Drogasil.
2) O time da Drogasil com a camisa do São Paulo, paixão da maioria dos jogadores. Depois do goleiro Eurípedes, Zé Rios é o 3º jogador, a partir da esquerda.
3) No jantar do Clube Guaxupé, os diretores Zé Rios e Hugo Furlan com o presidente Isaac Elias e senhoras.
5) Com filhas, genros (Zé Roberto, Pepê e Serginho) e netos, na comemoração das Bodas de Ouro.
Patrocinadora da Minha História:
A exposição denominada Estética do Movimento apresenta esculturas em madeira do artista Antonio Pacheco, natural de Porto Alegre. Casado com uma guaxupeana, tem parentes em Guaxupé, cidade onde também já morou. Atualmente, Pacheco é professor de Geografia, em São Paulo. Começou a esculpir em madeira há 14 anos, quando um acidente prejudicou sua capacidade de locomoção. De lá pra cá, vem aprimorando a técnica, transformando pedaços de madeira descartados em singulares e belas obras de arte. Uma das esculturas abaixo foi esculpida em uma tábua de escada (material de demolição) continuadamente, ou seja, sem emendas. Esta é uma técnica que Pacheco experimenta hoje em dia nas suas peças. A exposição do artista acontece até 1º de agosto. Vale a pena conferir o bom gosto. A clave de sol já foi vendida, por R$ 3.800,00. O anagrama do I Ching, pelo qual me apaixonei, vale R$ 650,00. Entre o Teatro e a Casa da Cultura, encontramos Paulina Zampar, do Jornal da Região, que portava uma bela orquídea nas mãos (à esquerda).
MINHA HISTÓRIA
As lembranças de José Rios da Costa, um conhecido prático em farmácia de Guaxupé, ofício que ocupou durante 53 anos.
Um renomado prático em farmácia
José Rios da Costa nasceu em 01.05.32, em Maria da Fé, que de acordo com ele é a cidade mais fria de Minas. Um dos onze filhos de Cândido Carneiro da Costa e Iracema Rios da Costa. Tímido e reservado, ele chegou a recusar, educadamente, o título de cidadão guaxupeano, alegando que já é guaxupeano há 60 anos, quando aqui chegou e logo passou a adquirir conhecimentos de prático em farmácia.
“Meu pai trabalhava na fazenda do meu avô paterno, depois, passou a mestre de cultura do estado. Trabalhou na EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) até ser transferido para Pouso Alegre e, em seguida, para Lavras. No campo de reflorestamento da ESAL (atual Universidade Federal de Lavras), papai forneceu importantes conhecimentos aos estudantes de agronomia.
Entrei no primário somente com 8 anos, em Lavras, no Grupo Álvaro Botelho. Recebi o diploma da 4ª série e parei de estudar, pois nos mudamos para Carmo da Mata. Dos 12 aos 17 anos trabalhei com papai na agricultura. Ajudava a plantar mudas de laranja, fazia enxerto dessas mudas e podava ciprestes. De todos os irmãos, fui o único que acompanhou meu pai.
Quando tio Mesophante (Rios) me convidou para morar com ele, mudei-me para Guaxupé, em 15 de agosto de 1950. Em setembro, comecei a trabalhar na Drogasil. No ano seguinte, entrei no ginasial da Academia de Comércio São José. Estudava à noite e trabalhava de dia. Recebi o diploma de Técnico em Contabilidade, em 1957.
Da minha chegada à cidade, lembro-me dos ipês amarelos floridos da avenida e da construção das torres da Catedral. Eu cheguei e meus primos Manoel, Luís Carlos, Antônio Carlos, João Bosco e Zeca foram estudar fora. Só ficaram as mulheres, Maria Justina e Teresa. Fui quase um filho de criação do tio Mesophante e da tia Carlota. Visitava meus pais, de trem, apenas uma vez por ano.
Na Drogasil fiz muitas amizades. Chegamos a quase 30 funcionários: Samira Abrão, Zé Marques, Cláudio, Eurípedes, João Cruvinel, Lécio Brocchi, Ranulfo Marques e Ranulfo Nascimento, entre outros. Com meus colegas de trabalho frequentava festas e bailes bastante concorridos.
Tínhamos até um time de futebol. Bom de bola, eu era o ponta-direita. Nosso time ganhava demais. Jogamos várias preliminares que antecederam aos jogos da Esportiva. Era amigão do Pachá, Isaac Elias, Gregório Jundurian, José Cury, todos da minha turma do Tiro de Guerra, de 1952.
Sempre tinha festa ou churrasco na casa de um amigo. A chácara do Pachá era o lugar mais animado. Uma vez, o time do São Paulo Futebol Clube veio jogar com a Esportiva. No dia seguinte, seo Jamil Nasser, pai do Pachá que jogava no time local, ofereceu os comes e bebes para um grande churrasco. Ajudei o Pachá, o Vasco e o Ney Graça a preparar as carnes pra turma.
Do trabalho ao matrimônio
Em 57, comecei a namorar Guanaíra Portugal, uma das colegas da Drogasil. Em janeiro de 1960 nos casamos, primeiro no civil, com direito à festa na casa da noiva e, no dia seguinte, cerimônia religiosa e missa na Igreja da Aparecida. Viajamos no trem da Mogiana, em lua de mel, para Passos. Em seguida, passamos um mês com meus pais em Carmo da Mata.
De volta a Guaxupé, fomos morar na Rua Alexandre Volta. Onze meses depois, nasceu nossa 1ª filha, Loreny. Ela foi minha companheira, eu a levava para assistir aos jogos no campo de futebol. Tivemos mais três filhas, Lúcia, Nayara e Sandra, a última nasceu em 67.
Em 62, abri a farmácia Santa Mônica, em sociedade com Ariovaldo Silva e José Marques, situada na Rua Dr. João Carlos. Quando pegou fogo no supermercado vizinho, em meados de 70, lembro-me do povo gritando e do fogo queimando a parte de trás do imóvel. Salvinho Faria e eu fomos até a casa da dona Floripes (Nasser), que dava para os fundos do supermercado, procurando ajudar a salvar alguma coisa, mas não teve jeito, ela perdeu tudo.
Meus sócios viajavam e eu tomava conta da farmácia. Foi assim durante 13 anos. Aprendi com seo Pascoal Vômero, na Drogasil, tudo que sei sobre a profissão. Certa vez, um cliente, Jairo Milhão, chegou com uma receita médica para tomar Benzetacil, que provocou nele um choque anafilático. Ariovaldo o levou às pressas para a Santa Casa. Nos meus 53 anos de prático em farmácia, foi o único caso deste tipo.
Quando dissolvemos a sociedade, em 75, abri outra farmácia no prédio do Rui Peloso, na Praça Dom Assis, junto com José Gurgel. Era a única nas proximidades da Avenida Dona Floriana. Depois abriram várias, incluindo três no Parque dos Municípios. Após cinco anos, fechamos, e fui convidado a trabalhar na farmácia Central, onde fiquei por mais três anos. Como a Drogasil estava de volta a Guaxupé, aconselhei Vicente, o proprietário, a encerrar o negócio. Fecharam mais de 11 farmácias, com o retorno da Drogasil.
Diretor atuante
Participei da diretoria do Country Club na gestão do presidente Augusto Tavares Ribeiro. A 1ª providência do seo Augusto foi azulejar a piscina (naquela época, só havia uma). Junto com ele, Jamil Nasser, Ariovaldo Silva, Wadi Sabbag, visitamos todo o comércio pedindo dinheiro para comprar os metros de azulejo. Conseguimos o dobro do valor que precisávamos.
No início dos anos 60, durante dez anos, fui um dos diretores do Clube de Campo, com Doutor Domiciano na presidência. Quando ele ocupou o cargo, havia somente a sede e o buraco da piscina. A COPASA (antiga COMAG) iniciou a construção do clube, mas foi embora antes de terminar. Nossa diretoria conseguiu finalizar a obra com a contribuição financeira dos 130 sócio-fundadores do clube.
No Clube Guaxupé, fui vice-presidente do José Baise e, depois, do Isaac Elias. Lembro-me de um jantar de Réveillon que fizemos e foi um sucesso. O Isaac comprou 300 jogos de talheres para esta ceia. Compareceram 400 associados e ainda sobrou comida, que no dia seguinte, doamos ao Lar São Vicente. Nas nossas gestões o Clube nunca teve prejuízo, sempre fechou bailes e carnaval com lucro. O Isaac até comprou um terreno de 9 alqueires, ao lado do Clube de Campo, com o objetivo de construir, futuramente, uma sede externa.”
Desde 2003, Zé Rios curte a aposentadoria, mas está sempre pra lá e pra cá. Tem prazer em pajear os cinco netos, Pedro Henrique, Bruna, Laís, Mateus e Júlia. Em janeiro deste ano, comemorou Bodas de Ouro do casamento com Guanaíra, sua grande companheira.
Fotos:
1) Em 1960, na festa do casamento, o casal José e Guanaíra rodeado pelos colegas da Drogasil.
2) O time da Drogasil com a camisa do São Paulo, paixão da maioria dos jogadores. Depois do goleiro Eurípedes, Zé Rios é o 3º jogador, a partir da esquerda.
3) No jantar do Clube Guaxupé, os diretores Zé Rios e Hugo Furlan com o presidente Isaac Elias e senhoras.
5) Com filhas, genros (Zé Roberto, Pepê e Serginho) e netos, na comemoração das Bodas de Ouro.
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