professora simone
Simone desceu do Pará alguns anos atrás, com três filhos, por causa do marido, natural de uma cidade vizinha. Em Guaxupé, fizeram morada. Ainda sem curso universitário e com pouca vivência em sua nova terra, se tornou conhecida no comércio de Guaxupé graças ao seu trabalho. A despeito do marido e dos filhos, decidiu estudar. Na faculdade de Letras, pouco a pouco, foi tomando intimidade com clássicos da Literatura. Ficou obsecada por livros, com os quais adora presentear os amigos. Para passar num concurso de professor do estado de Minas, foi outro pulo. Substituiu colegas em Guaxupé, dando aulas de Inglês, tomou posse em Guaranésia, lecionando Literatura e Português. Atualmente, durante a greve estadual dos professores, Simone é reconhecida por sua obstinação na luta pelos direitos da categoria.
Por causa dessa professora incansável, também uma grande amiga, chegou em meu computador um texto sobre a greve. Chamou, especialmente, minha atenção o último parágrafo: "Toda a sociedade deve se envolver nessa luta, principalmente a escola, os professores, os pais e os alunos, porque essa realidade nos diz respeito e não podemos nos omitir e permitir que a educação vá a falência, porque é só por meio do conhecimento que podemos construir um mundo melhor e mais justo."
Como até o momento não havia postado uma linha sequer de apoio aos educadores mineiros que ainda não possuem um plano de carreira e não recebem o piso da categoria (R$1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais), procuro consertar, agora, esta minha falha. À incansável Simone, que no meio de um grande problema de saúde na sua família, encontra espaço para lutar pelos seus direitos de educadora, manifesto publicamente minha admiração. Àqueles que como ela estudam continuadamente, procurando ampliar saberes e adquirir novos conhecimentos, que acreditam ser a Educação o único caminho para o surgimento de uma sociedade mais justa, o meu respeito e votos de sucesso nessa luta.
"Em Minas Gerais, estado em que os professores estão em greve há dois meses, o governador Antonio Anastasia (PSDB) ainda nada sinalizou a respeito da implementação geral do piso. O governo mineiro paga os salários mais baixos da região Sudeste." (clique para ler a reportagem completa)
"Professores grevistas de Minas se acorrentam para ganhar o piso." (clique para ler a reportagem completa)
Por causa dessa professora incansável, também uma grande amiga, chegou em meu computador um texto sobre a greve. Chamou, especialmente, minha atenção o último parágrafo: "Toda a sociedade deve se envolver nessa luta, principalmente a escola, os professores, os pais e os alunos, porque essa realidade nos diz respeito e não podemos nos omitir e permitir que a educação vá a falência, porque é só por meio do conhecimento que podemos construir um mundo melhor e mais justo."
Como até o momento não havia postado uma linha sequer de apoio aos educadores mineiros que ainda não possuem um plano de carreira e não recebem o piso da categoria (R$1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais), procuro consertar, agora, esta minha falha. À incansável Simone, que no meio de um grande problema de saúde na sua família, encontra espaço para lutar pelos seus direitos de educadora, manifesto publicamente minha admiração. Àqueles que como ela estudam continuadamente, procurando ampliar saberes e adquirir novos conhecimentos, que acreditam ser a Educação o único caminho para o surgimento de uma sociedade mais justa, o meu respeito e votos de sucesso nessa luta.
"Em Minas Gerais, estado em que os professores estão em greve há dois meses, o governador Antonio Anastasia (PSDB) ainda nada sinalizou a respeito da implementação geral do piso. O governo mineiro paga os salários mais baixos da região Sudeste." (clique para ler a reportagem completa)
"Professores grevistas de Minas se acorrentam para ganhar o piso." (clique para ler a reportagem completa)
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