zino, o adeus a um mestre
Ontem, às 17h, familiares e amigos deram adeus a Jesuíno Leite Ribeiro, o Zino. Ele faleceu às 20h do dia anterior, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Seu corpo foi velado no velório municipal, humildemente, sem a deferência especial que merecia. Zino foi personagem da coluna Minha História, publicada no Correio Sudoeste, em 14.05 de 2011, onde revelou sua brilhante trajetória nas artes plásticas, de Guaxupé para o mundo. Leia entrevista na post Convergências, clicando aqui.
Zino costumava frequentar o bar Victoria Station, do Tião Pedrosa, no final da década de 80, início da de 90. Vira e mexe, assediava as mulheres com cantadas poéticas: "você é uma flor exótica numa rua deserta". Ontem, no velório, Dilce Salgado me contou que ele sempre dizia a ela "você é barroca". Emocionou ao reproduzir a entonação de voz característica do pintor. Na época de estudante, em BH, Zino morou com os conterrâneos, também falecidos, Sylvio Ribeiro do Valle e os irmãos Antônio e José Costa Monteiro, numa pensão da Rua Ceará. No velório, Ana Paula Costa Monteiro me contou que ele e seu pai, Toninho, foram grandes amigos, e que certa vez, num bar, Zino fez dois desenhos do amigo. Um deles foi elaborado enquanto ainda estavam sóbrios. O outro, após várias doses. Rindo, ela me confessou que prefere o segundo, porque acha que seu pai foi retratado de forma mais fiel à realidade. E assim, a obra imortaliza o artista, seja no acervo de P.M.Bardi, na europa ou nas paredes das casas de Guaxupé. Valeu, mesmo, Zino!
Zino costumava frequentar o bar Victoria Station, do Tião Pedrosa, no final da década de 80, início da de 90. Vira e mexe, assediava as mulheres com cantadas poéticas: "você é uma flor exótica numa rua deserta". Ontem, no velório, Dilce Salgado me contou que ele sempre dizia a ela "você é barroca". Emocionou ao reproduzir a entonação de voz característica do pintor. Na época de estudante, em BH, Zino morou com os conterrâneos, também falecidos, Sylvio Ribeiro do Valle e os irmãos Antônio e José Costa Monteiro, numa pensão da Rua Ceará. No velório, Ana Paula Costa Monteiro me contou que ele e seu pai, Toninho, foram grandes amigos, e que certa vez, num bar, Zino fez dois desenhos do amigo. Um deles foi elaborado enquanto ainda estavam sóbrios. O outro, após várias doses. Rindo, ela me confessou que prefere o segundo, porque acha que seu pai foi retratado de forma mais fiel à realidade. E assim, a obra imortaliza o artista, seja no acervo de P.M.Bardi, na europa ou nas paredes das casas de Guaxupé. Valeu, mesmo, Zino!
Zino costumava ficar horas nos bancos da Praça do Rosário fazendo esboços da paisagem ao redor. Nesta tela, retratou a casa que foi do Padre José Elias e família.
"EMBROMATION" ANIMAL
O projeto do deputado estadual paulista, Ricardo Trípoli, que institui o Código de Bem-estar Animal tramita na assembleia legislativa desde 2007. Recebo e-mails periódicos sobre a situação do PL 215/2007, que no último dia 05, por requerimento do deputado Guilherme Campos (PSD-SP), passou a depender da "criação e constituição de Comissão Especial destinada a
proferir parecer ao Projeto de Lei nº 215, de 2007, que Institui o
Código Federal de Bem-Estar Animal". Se tiver disposição, confira aqui a embromação do nosso aparato legislativo.
Leia este texto, para refletir, Reforma penal e defesa dos animais.
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